segunda-feira, julho 07, 2008

II - Etapa 126

QUEM DESEMBARAÇA ESTE "NÓ"?

A LA-MSS-Póvoa de Varzim não vai participar na próxima edição do Troféu Joaquim Agostinho, que venceu o ano passado com Xavier Tondo.

A LA-MSS-Póvoa de Varzim, provavelmente não vai poder defender o título que o mesmo Xavier Tondo conquistou na Volta a Portugal.

Xavier Tondo fez algo anti-regulamentar para se ver assim afastado destas duas corridas? Não!

(Olhando para exemplo próximo no tempo, falta que a organização da Volta sugira a Tondo que mude de equipa!...)

Mas atenção, a JLS-PAD ainda não disse que não ia convidar a equipa!

Teve, no seu conjunto, a LA-MSS-Póvoa de Varzim algum comportamento anti-regulamentar? Pelo que se sabe, a nível oficial… não!

De qualquer modo, por alguma razão – e não serei eu a escamoteá-lo à discussão pública – a Polícia Judiciária, através, não me canso de o sublinhar, da DCICCEF (Direcção Central de Investigação da Corrupção e da Criminalidade Económica e Financeira) – digam-me onde pode ser enquadrado, no Regulamento desportivo da FPC, um potencial crime que a própria PJ, desde o início, apontou para o tráfico de produtos proíbidos -, dizia… por alguma razão a PJ achou que uma denúncia (anónima? Identificável? Também não o sabemos) justificava a investigação. Logo terá sido uma denúncia, pelo menos sustentada em alguma coisa.

No quê?

E porque é que a PJ se apressou a chamar as televisões – creio que terão sido apenas as televisões – para, à imagem do que faz com as toneladas de droga apreendida ou com a apreensão de moeda falsificada, mostrar uma coisa que ninguém seria capaz de identificar. E porque é que não voltou às televisões a explicar-nos o que, de facto, apreenderam?

Eu sei.
Porque só eu ando há semanas a fazer esta pergunta. E, é evidente, que a PJ tem mais que fazer do que andar a ler Blogs. Ainda por cima dedicados ao Ciclismo.

Porque a acção que desencadeou não teve, nunca, nenhuma ligação directa com o Ciclismo. Procuravam provas materiais de que haveria, de facto, uma associação ilegal e criminalmente condenável de tráfico de medicamentos, o que se encaixa na figura de crime de fuga ao fisco… vá lá, de corrupção, partindo do princípio que esses alegados produtos eram conseguidos a troco de dinheiros pagos e recebidos por baixo da mesa.

Se – existindo, de facto – esses medicamentos se destinavam a Corredores profissionais de Ciclismo, deve ter sido a coisa que menos interessou à PJ.
Escrevo-o porque não quero acreditar que a PJ tenha, conscientemente, alinhado numa farsa pensada e desenhada por terceiros.

Não vou renumerar agora todos os passos que já são do conhecimento público.

Que esta “operação” estava prevista para este mês, com o claro intento de, pelo arrastamento do processo, evitar que a equipa do Cycling Clube da Póvoa pudesse participar na Volta;
que o CNAD, porque acompanhado pela PJ teve acesso a informações às quais, de outra forma, jamais teria tido;
que o mesmo CNAD recolheu amostras de urina aos Corredores – será que essas amostras chegaram a ser, de facto analisadas? (permito-me pensar tudo!...) - e que tarda a revelação do que essas análises terão demonstrado;
que – e aposto que isto não estava previsto -, antes de a FPC ter achado por bem, aconselhar as organizações a não convidarem a equipa, esta ficou impedida de poder correr porque ficou sem… seguros;
que, entretanto, a equipa conseguiu novos seguros;
que, assim que esses seguros chegaram à UCI, esta levantou de imediato a suspensão da equipa…

Isto também não teria sido previsto…

Entretanto, sem que se conheçam sobre que bases, a FPC acaba por suspender nove pessoas: cinco Corredores, o Director-desportivo, o médico, um massagista e… o presidente do clube, por ser a "cara" da entidade pagadora. Mas digam-me... o que é que o cú tem a ver com as calças? Suspenso o presidente do clube... isso evitará que o patrocinador mantenha o seu apoio? Então?

São falsos pressupostos a mais... Porque é que ninguém se dá conta disso?

Outra parte curiosa…

Sabe-se desde o início que dois dos Corredores visitados foram, de facto, apanhados na posse de produtos passíveis de serem considerados dopantes.

Porque é que a FPC não os isolou já, não lhes levantou o respectivo processo disciplinar com vista à sua suspensão, deixando em paz o resto da equipa?

Eu sei porquê.
Porque a FPC tomou conhecimento desse facto de forma irregular e inaceitável por nenhum tribunal.
Porque há uma diferença abissal entre ser-se… “esperto” e inteligente.

Contudo, suspenderam-se aquelas pessoas. Preventivamente. Por quanto tempo? De certeza, pelo menos até ao dia 12 de Agosto.

Mas porque é que ninguém ainda conseguiu, pelo menos, falar com o presidente da FPC e tentar fazer o ponto da situação?

Há tantas fugas de informação e sobre este caso… nada!

Se calhar estou redondamente enganado e a estratégia inicial era mesmo a de paralisar a equipa por falta de seguros. Quero acreditar que a Companhia de Seguros em causa jamais entraria num “joguinho” desses, e a forma como o seu CEO me questionou quando, aqui mesmo, no VeloLuso eu insinuei uma possível conjugação de interesses, pareceu-me – foi-o, tenho a certeza (cada vez mais) – sincera. E honesta.

Ninguém acreditou que seria possível à equipa da Póvoa encontrar nova seguradora…
Foi isso.

E ao constatarem que se tinham enganado, rapidamente desenharam um plano B.

Sendo que sabem quem são os dois Corredores, os únicos apanhados na posse de material que se enquadra no índex, porque é que não actuam directamente sobre eles, e suspendem mais três? Sob que acusação?
Não tem o público o direito de saber o porquê destas suspensões?

Suspenderam cinco para baralhar a opinião pública e porque não têm como castigar os dois em causa. Sim, lamento muito, mas exactamente por isso mesmo. Porque só chegaram a eles uma vez que fizeram coincidir duas acções incompatíveis. A policial e a do CNAD que “ia só fazer um controlo surpresa”.

Curioso que todos os OCS, nessa outra “tragédia-farsa-comédia de costumes” que é o que está a acontecer ao nível da Conselho Jurisdicional da FPF, procuraram especialistas em Direito desportivo para explicar aos seus leitores o que está a acontecer.

Porque não perguntar também a quem de Direito – no verdadeiro sentido da palavra – que nos explique o que se passa com a equipa da Póvoa?

Eu sei.

Porque as respostas seriam contrárias àquilo que nos querem impingir.
Porquê? Onde entram os interesses da CS neste caso?
Tem a CS algum interesse directo neste caso?

Entretanto, a equipa volta a ficar impedida de correr, não porque só tem sete corredores - não, continua a ter 12, só que cinco estão suspensos mas não é preciso substituí-los -, se bem que, mantendo-se a suspensão, para tentar ganhar a Volta seria mesmo preciso buscar dois reforços, não porque o médico está suspenso – a equipa poderia escolher qualquer outro licenciado para colmatar esta falha – mas porque a equipa não tem (tem, mas está suspenso) Director-desportivo.

Outra meia-verdade – para não dizer, claramente, MENTIRA – porque o Cycling Clube da Póvoa, clube, tem nos seus quadros, um outro DD (por acaso UMA DD), que a FPC rejeita porque só tem o nível II.

Haja quem pergunte, procure e publique qual o nível de todos os técnicos das equipas Continentais. Que há, pelo menos, dois que também só têm o Nível II, disso eu sei, não sei é se não serão mais.

Portanto – e admito que não posso ir até onde quero por motivos meramente pessoais, mas suficientemente fortes para me calarem – o que se diz hoje, ou disse hoje, bem espremidinho dá… NADA.

A equipa da LA-MSS-Póvoa de Varzim poderia participar no Troféu Joaquim Agostinho só com sete corredores; poderia ser dirigida por um técnico (que por acaso é uma senhora) que tem as mesmas habilitações que alguns dos DD a quem ninguém pensa afastar por não terem o Nível III e poderia contratar um novo médico.

Não vai participar, infelizmente, porque…


(Peço desculpa mas acabo de ficar sem tinta e tenho de acabar aqui…)

9 comentários:

aamorim disse...

Pois é, parece que somos apenas uns poucos a tentar defender, não uma equipa, mas a verdade desportiva e a modalidade no geral.
O Madeira neste seu blog e eu à minha maneira, que salvo melhor opinião em contrário, não posso ou não devo revelar aqui. Mas, fique bem claro, não teria nenhum problema nisso, apenas "não quero" nem posso utilizar espaço alheio e causar qualquer tipo de embaraço.
Por muito que se tente remar contra a maré, esta modalidade não tem a força (ou o dinheiro) de outras. Por isso não têm interesse para a Comunicação Social (espero bem que seja essa a verdadeira razão).
Mas não posso deixar de mostrar a minha indignação (seria a mesma, fosse qual fosse a equipa) por todo este vergonhoso processo, por sinal muito mal conduzido pelos responsáveis da modalidade (entenda-se Federação Portuguesa de Ciclismo).
Infelizmente quem perde é a modalidade, o descrédito aumenta de dia para dia, os comentários que se vão ouvindo são, no minimo, pouco simpáticos (todos tendem a afirmar que "são todos iguais, comem todos da mesma panela (sic), etc. etc.), tudo isto enquanto os responsáveis da modalidade, que deveriam ser os primeiros a defender os atletas, as equipas e as instituições, vão alimentando a fogueira e assobiando alegremente para o ar.
Pena minha que assim seja.
A modalidade que tanto apreciamos é que fica a perder...
E, finalmente, pergunto eu, valerá a pena continuar todo este trabalho, toda esta perda de tempo, em prol do ciclismo? Eu sinceramente continuo a achar que sim!
Independentemente do que possa ainda acontecer, na Volta, pelo menos nas principais etapas, contem comigo nas chegadas, lá estarei, sem qualquer margem para dúvidas a incentivar e a apoiar os "bravos do pelotão", independentemente das suas camisolas.
Ainda tenho algumas esperanças que todos possam estar presentes, e que no fim vença o melhor.
Cumprimentos

mzmadeira disse...

É, António... nem é cansado o termo, é que, sabendo eu que há mais quem saiba... pareço aqui um parolo a pregar no deserto. E como a maioria das pessoas não sabe, há-de achar-me assim uma espécie de... caso perdido, de doentinho, de quem vê fantasmas por trás de tudo o que é porta.

Porque os demais se calam.

carneiro disse...

Sr. Madeira, desculpe a pergunta que se calhar é ingénua: mas a empresa que organiza a Volta a Portugal e que convida e admite as equipas concorrentes - tem alguma coisa a ver com a empresa que patrocina alguma equipa directamente concorrente na mesma Volta ? Em especial uma que tenha investido perto de 2 milhões de euros, mas que á excepção de umas chegadas ao Sprint o ano passado no início de época, ainda não ganhou nada de relevante ou significativo ?

Ou seja, há algum grupo económico que, em simultaneo, seja arbitro, organizador e concorrente aos prémios ? É que nos concursos das Selecções do Reader's Digest, por exemplo, os empregados, administradores, familiares. etc. da empresa não podem concorrer. Porque haveria promiscuidade e as pessoas ficariam sempre a pensar que as regras tinham sido objecto de batota....

è que isto tudo faz-me lembrar o gajo que levava a bola para a Escola e como a bola era dele, escolhia os maiores para a sua equipa, para ter a certeza que ganhava. Em golos ou à porrada...

aamorim disse...

E vão três, cada um à sua maneira. E o Dr. Carneiro, com todo o respeito e consideração, é sempre o mais incisivo, é sempre o mais directo, sem "papas na lingua". Mas, na verdade também nunca se conformou com todo este processo, com toda esta promiscuidade... Vale a pena acompanhar o seu blog, que no meio de coisas simpáticas (e agradáveis à vista), nunca deixou de "escrever" sobre este assunto. Pena serem tão poucos os inconformados!!! Cumprimentos

Paulo Sousa disse...

Caro Carneiro,

A minha opinião é sobejamente conhecida por todos, ou seja, entendo que sem provas todos, mas mesmo todos sem excepção deveriam estar a correr.

Mas não é por esse motivo que escrevo estas linhas…

Fiquei com a sensação que insinua que a PAD/JLS estará também por detrás de tudo isto, assim como se irá aproveitar para não convidar a equipa da LA/MSS/Póvoa Cycling, mas nada de mais errado, a PAD/JLS não “mistura as águas” e se não vier a convidar a equipa poveira será por todos os motivos excepto pelo facto da JLS ser a dona da equipa de ciclismo “Benfica”. Mas que não fique qualquer duvida sobre o assunto,

Anónimo disse...

SR Madeira, sou um leitor diário do seu blog , e quero lhe dar os parabéns pela sua dedicação a este assunto, pois para toda a comunicação social já todos foram julgados e condenados no dia das rusgas e peço-lhe que não pare e devia aproveitar os seus conhecimentos no meio da comunicação social, para tentar que alguém pegue no assunto pois o mesmo já daria para uma boa reportagem que aprofundasse as questões por si levantadas. Acredito que a PAD não tenha em conta o facto de a J. Lagos também financiar o benfica, mas nisto como em tudo não pasta sê-lo há que parece-lo, pois se em edições anteriores deixou participar a comunidade valenciana, e corredores suspeitos da operação puerto, porque não tinha sido provado nada logo devia seguir o mesmo critério.
Como não gosto muito de escrever, aproveito esta oportunidade para deixar aqui todo o meu apoio e consideração a toda a estrutura da LAMSS, bem como deixar a minha disponibilidade para qualquer acção tipo manifestação em frente á FPC ou PAD, pois acho que com palavras não se vai lá.
Deixo aqui e peço-lhe o favor de divulgar esta petição que criei sobre o assunto, o texto introdutório poderia ser melhor mas como lhe disse não gosto mesmo nada de escrever e opinar mas desta vez teve mesmo que ser, só eu sei os nervos que este assunto / injustiça me tem dado .

PETIÇÃO ONLINE - LA NA ESTRADA JÁ!!
http://www.petitiononline.com/LAMSS/petition.html


Abraços

Hugo José Gomes Félix Silva

carneiro disse...

Caro paulao,

não insinuei nada. Apenas, na forma interrogativa, manifestei a minha incompreensão por aquilo que considero manifesto conflito de interesses empresariais e desportivos. É a velha questão da mulher de César, como é a velha questão de que a ética só se aplica aos outros. Do que eu escrevi não pode extrair mais do que isto. E mantenho tudo, naturalmente.

A única forma de não existirem conflitos de interesses, é não existirem mesmo. Não há meio termo.

Mas já que puxa a conversa, recordo as notícias publicadas em jornais, dando conta de que um alto responsável da equipa em causa, perante algumas vitórias de início de época da LA, tinha insinuado que esta equipa usava dopantes. Isto aconteceu, antes da "bronca" policial. Eu não tiro conclusões, registo apenas a coincidencia temporal. E neste particular, a coincidencia temporal foi registada por muita, mas muita gente. Basta ler os jornais.

Digo-lhe mais: tenho profunda admiração pessoal e desportiva por Candido Barbosa, que é mais que um atleta, é o "nosso" Candido. Mas infelizmente qualquer vitória dele este ano fica ensombrada pela falta dos principais concorrentes. E é o ciclismo que perde.

E este sentimento de "falta de concorrencia desportiva à altura" é transversal nos adeptos de ciclismo, em especial naqueles que apoiam mais os ciclistas do que as equipas.

Agora que a operação policio-televisiva foi uma vergonha para qualquer estado de direito, não tenho a mínima dúvida. Aliás, os únicos que não ficaram incomodados com aquela pouca-vergonha, foram aqueles que só vêem o interesse imediato da sua equipa e não percebem o prejuízo global para o ciclismo português.

Ademais, e como se está a transformar num hábito de actuação "desportiva", acho que já temos aqui um "pedal dourado".

Como em breve teremos um "stick dourado" porque desde 1998 que não ganham o campeonato de hoquei em patins.

E não tarda nada teremos o "ovo dourado" porque no ragby..., etc.

Não sou adepto de teorias de conspiração, mas se as pessoas soubessem estar caladas em determinadas situações e não tentassem justificar o fracasso diminuindo a vitória dos outros, teria sido muito melhor para toda a gente.

É que como adepto do desporto em geral, começo a ficar cansado da conversa de perdedor, que atribui a quem ganha o uso de batota. Sistematicamente.

Caramba, só Carlos Lopes uma vez explicou que tinha perdido porque o outro tinha corrido mais do que ele. Assim, com esta simplicidade e verdade toda.

Mas desde Carlos Lopes que se arranjam sempre teorias da conspiração para justificar as derrotas...mas depois insurgem-se quando essas teorias da conspiração lhes são revertidas...

O que todos nós queríamos era o resultado rápido dos exames laboratoriais, para se saber que culpas existem e para que os acusados se possam defender em condições.

Porque não é preciso ser-se especialistas em ciclismo para se ter percebido que a exibição televisiva da rusga foi um tremendo exercicio de ignorancia e de parolismo policial, técnico e josnalistico. Aquela da centrifugadora como um "elemento do crime", então, brada aos céus...

aamorim disse...

Voltando ao assunto da suspensão de elementos da LA MSS, que ainda não consegui perceber.

O comunicado da FPC rezava assim:

Vimos comunicar que o Conselho Disciplinar da UVP/FPC abriu um processo de inquérito contra os seguintes elementos da Equipa Continental LA-MSS ... ... Mais se informa que foi aplicada a suspensão preventiva dos inquiridos até à conclusão do inquérito.

O Presidente da UVP/FPC

Artur Lopes

Ok. Até aqui percebi!

Mas, do regulamento do conselho disciplinar da FPC, extrai-se o seguinte:

Artigo 3º, Funcionamento

1. O Conselho Disciplinar reúne por convocatória do seu presidente ou por iniciativa da maioria dos seus membros e ainda por solicitação do Presidente ou da Direcção da U.V.P./F.P.C..

2. As deliberações são tomadas por maioria, devendo ser fundamentadas...

Alguém saberá informar quem, e com que fim, convocou o Conselho Disciplinar?

E alguém saberá dizer se houve maioria na deliberação?
Se houve votos contra?
Se houve votos? ...

E, o mais importante, alguém conhece a fundamentação da decisão da suspensão? Do que são acusados? Estará no tão popular segredo de justiça?

Como adepto, apenas gostava de perceber...

mzmadeira disse...

Pois é, António...

Como já deve ter lido, eu não tenho grandes dúvidas sobre nenhum dos pontos que questiona. Escrevi-o em consciência e lamento muito o facto de ter praticamente a certeza de que não me engano.