quarta-feira, julho 02, 2008

II - Etapa 119

JURO QUE NÃO É ANEDOTA!

A notícia veio n'A BOLA de ontem, mas eu já sabia da estória e ontem também, voltei a ouvi-la da boca do próprio, que me telefonou (ainda tenho alguns amigos no Ciclismo!)

Eu soube-a ao final da tarde de segunda-feira, quando a meio de uma conversa, com outro amigo que me ligou, este, de repente, diz-me: «Sabes o que aconteceu com o Renato Silva?»
«Não!...», respondi a medo, temendo alguma má notícia (longe vá o agoiro, muita saúde para ti, Renato!), mas a estória era mesmo para rir.

Conta-se em duas penadas.

Na segunda-feira, ao princípio da tarde uma equipa do CNAD, com médico e inspector, apresentou-se no Cartaxo, à porta da residência do Renato Silva.
Não estando ele casa, trataram de o contactar e telefonaram ao Renato a dizer-lhe que estavam à porta de sua casa, à espera que ele voltasse para lhe fazer um controlo inopinado.

Ora, acontece que, sim, o Renato foi inscrito no início da temporada pelo Centro de Ciclismo de Loulé, ainda terá – francamente não o sei – participado em algumas provas mas, em meados de Abril resolveu pôr fim à carreira.

Anunciou-o aos seus patrões – o CC Loulé – e pediu-lhes que dessem baixa da sua inscrição.
Quando o Renato recebeu o telefonema do inspector do CNAD, foi assaltado por uma dúvida… será que o CC Loulé dera, de facto, baixa do seu contrato?

E telefonou ao Jorge Piedade.
Que confirmou que sim.

Aliás, foi na sequência do seu – do Renato – abandono que partiram para a contratação do asturiano Santi Perez.

Desfeita a incerteza, foi o próprio Renato quem ligou de volta ao inspector anti-doping enviado pelo CNAD. E disse-lhe que, a partir do momento em que o seu clube deu baixa do seu nome na FPC, o que aconteceu em meados do passado mês de Abril, ele deixara de ser Corredor.

Mas o funcionário insistiu. Tinha que recolher uma amostra de urina.
Não sei, francamente não sei, se a gargalhada do Renato se ouviu em Lisboa, antes de repetir: «Mas eu já não sou Corredor…»
O outro não é de desistir assim à primeira e atirou: “Mas tenho aqui um papel a dizer que o devo controlar…”

O Renato que, com outro sócio, abriu recentemente uma loja de equipamentos desportivos, acabou mesmo por se deslocar a casa, mas recusou fornecer o liquidozinho orgânico e lá abalaram os outros dois de frasquinhos vazios!

1 comentário:

obichovaitecomer disse...

É a organização desorganizada da Federação...depois admiram-se pelo que fazem...