terça-feira, outubro 02, 2007

905.ª etapa


OS TESOURINHOS ESTÃO DE VOLTA

Já perceberam que estou de volta à arrumação dos recortes que fui juntando.
Tento agora dar-lhes uma ordem lógica.
Por título (de jornal), ano, meses e dias...
Se calhar não vai servir para nada. Mas, disseram-me, é uma boa terapêutica.
Disseram-me que pensar noutra coisa que não na minha ausência forçada da redacção ajudaria.
E em que coisa posso pensar? No Ciclismo, claro.

E cada uma destas histórias, mesmo que não assinadas por mim, mesmo que não no meu jornal - por esta altura, 1998, ainda estava n'A CAPITAL - deslocam-me para há dez anos atrás.
Os problemas - que sempre temos - de então, vistos a esta distância fazem-me sorrir.
Ok... Os senhores doutores sabem o que fazem e eu acredito neles. Tenho que acreditar.

Esta outra foto é da apresentação da equipa da Maia-CIN para a época de 1998.

O Manel Zeferino tinha pegado na equipa no ano anterior e feito uma "limpeza" completa, começando a desenhar uma equipa à sua medida.

Tinha um chefe-de-fila inquestionável: o José Azevedo.
Mas tinha outros excelentes corredores. Como o Joaquim Andrade, que merece ficar na história do nosso Ciclismo como um dos melhores contra-relogistas de sempre.

E, reparem como já então o Zeferino privilegiava os homens de combate. Os carregadores de piano. Vejam só: o Carlos Carneiro, o João Silva, o Ricardo Costa, o Joaquim Sampaio, o Paulo Barroso e o Paulo Ferreira. O Rui Lavarinhas já teria, então, funções concretas: a montanha.

E falta falar do último no alinhamento, na fila de baixo, à direita.
Sim... é o Pedro Cardoso. O único sobrevivente deste grupo.
Hoje, indiscutivelmente o "capitão" da equipa.

Mais do que o porta-voz do "chefe", o homem a quem compete, no primeiro instante, tomar as decisões que melhor sirvam a equipa no seio do pelotão.

Ao que julgo saber... a LA-MSS aparecerá em 2008 com um terceiro sponsor, em substituição da... Maia! O Pedro ainda vai correr mas creio que já ganhou o direito de, quando chegar a altura de encostar a bicicleta, passar para o segundo carro da equipa, como adjunto de confiança de Manuel Zeferino.

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