terça-feira, outubro 09, 2007

919.ª etapa


JORNAL CICLISMO
FORÇA COMPANHEIROS!


Só hoje, terça-feira – presumo que por causa do feriado da última sexta – me chegou à caixa de correio o n.º 6 do JORNAL CICLISMO. Que ainda não li t
odo, mas que já me trouxe para aqui. Depois leio o resto e voltarei as vezes que forem precisas.

Primeiro: dada a qualidade da informação, a oportunidade dos comentários e o noticiário que, apesar de quinzenais, conseguiram adiantar aos três desportivos da praça, o JORNAL CICLISMO começa a ser uma referência.
Antes de continuar, deixem-me fazer um pouco o papel do diabo.
Ok… tudo o que for melhor que ZERO é ÓPTIMO.

Mas, acreditem, não é isso o que sinto.
Não sei como o João e o Zé Carlos reagirão aos meus comentários. Primeiro porque aceito que não me reconheçam autoridade para tanto; depois, porque, afinal de contas, serei – vou, pelo menos tentar – ser concorrente.
Não no VeloLuso. Claro que não!
Pese embora os altos e baixos por que vem a passar.
Mais baixos que altos, e seria preciso, para o justificar, expor em público faixas da minha vida privada.
O que não estou disposto a fazer.

Seremos concorrentes logo, logo que eu recupere e possa voltar à minha casa.
Riam-se, os que acharem que é para rir. Preparem-se os que julgam que me conheciam.

Há desafios – desafios não!, há provas para as quais jamais seríamos voluntários – que podem implicar de tal forma connosco que nos transfiguram.

Eu sei que há os que já não acreditam que eu volte.
E há os que pedem aos seus “santinhos” que eu não volte mais.
Mas vou voltar.
Nem que seja por meia dúzia de meses.

Neste ponto, lembro-me o que o meu querido Guita Júnior diz há anos… gostava de morrer no decurso de uma Volta a Portugal.
Provavelmente, porque há sentimentos que hoje em dia valem ZERO, o Guita não voltará – como Jornalista – a fazer mais nenhuma Volta.
Dói-me dizer isto porque, o mais certo é que o mesmo venha a acontecer comigo…

Mas – e depois deste fundo suspiro que não ouviram e é intraduzível em caracteres – voltemos então a este número 6 do JORNAL DE CICLISMO.
Eu sei exactamente como escrevo.
Sei que não tenho uma leitura fácil.
Que embrulho… Tudo características que são mais dos que suficientes para ser emprateleirado em qualquer jornal, no modelo que todos seguem.
Diz-se que em nome de uma leitura mais fácil.
Porque as pessoas não têm tempo para ler.
Falso!
Tudo porque cada vez há menos gente (jornalistas) que consiga construir um texto com cabeça, tronco e membros. Essa é que é essa!...
Os “heróis” no dia-a-dia são os que, desgravadas as declarações que todos os jornalistas de todos os jornais têm… descobrem a frase certa para uma manchete que venda.

É importante? É o mais importante?...
É… é verdade? – salvaguardando que está gravado e alguém o disse –, mas será verdade?
É. Hoje, é.
Amanhã talvez não… daqui a três dias ninguém mais se lembra.

Opsss… ainda não foi desta.
Vamos lá ao JORNAL CICLISMO.

Não reivindico palminhas, palminhas, palminhas, muito menos uma coroa de louros.
Agora, ao ler a história do percurso do Joaquim Agostinho já se refere quem disse o quê, quando, a quem, onde e porquê. A primeira versão parecia - parecia não, era - uma "nova" biografia plagiada das várias biografias existentes. Como se tivesse sido vivida pelo signatário ao a ele contada pelo falecido.
E sabem uma coisa? Eu sei que não foi por mal.
Ninguém tem culpa de ser IGNORANTE ao ponto de pensar que, lendo uma frase aqui, outra ali... hoje, em pleno Século XXI, podia até escrever a biografia - ainda que, por razões óbvias, não autorizada - do Rei D. Afonso Henriques.
Os direitos dos autores que já lhe escreveram a História é... lixo!
Foi por isso que protestei veementemente.
Perdoo aos editores do jornal – por aquilo que aconteceu na primeira parte da história do Joaquim Agostinho – porque sei que actuaram de boa fé.
Imaginem eu a agarrar na minha História de Portugal, do Alexandre Herculano, e lançar um livro novo.
Ou mesmo apontamentos em jornais.
Iam achar que eu era tão bom quanto o historiador quando eu me limitara a plagiar o que ele escrevera.

Perdoo-vos porque vos reconheço intelectualmente irrepreensíveis…
Foram enganados. Mas isso mudou.
Ainda bem.

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