terça-feira, agosto 15, 2006

205.ª etapa



SÓ PODE SER UM HOMEM DO NORTE, CARAGO!


É delirante o "Editorial" de ontem n'O JOGO. Quando não há assunto, ou quando o mais "quente" do momento é o abandono do treinador da equipa de futebol do FC Porto, mas não convém "bater" muito no estranho facto de nas últimas épocas, depois da saída de Mourinho, a equipa já ter conhecido quase meia dúzia de técnicos e, por duas vezes, ter ficado sem treinador durante a pré temporada, enquanto se assobia para o lado lá se descobre um tema para preencher a coluna.

Pois o articulista em causa resolveu "implicar" com a mancha de bandeiras... vermelhas, que dão colorido às zonas de partida e chegada da Volta. Só fala das dos CTT, mas por acaso a EDP também coloca nesse espaço muitas meninas vestidas de... vermelho!

Bem, o homem não o faz por menos e vai buscar, para exemplo, as bandeiras da mesma cor, com as esfingies de Lenine, Mao Tsé Tung e Estaline (esqueceu-se dos Kmher Vermelho), desenterrando algo que a memória colectiva já quase não recorda.
Quem se lembraria de ver na festa de cor, na Volta, retratos das "manifestações" cumunistas de Leste?

Ele lembrou-se. E só viu as bandeirinhas dos CTT, pelo menos só falou nelas - no final justifica o texto com a preocupação sobre o dinheiro gasto pela empresa pública naquelas bandeirinhas -, mas já deve ter reparado também nas fatiotas das meninas da EDP.

Ora, o vermelho é a cor institucional de ambas as empresas, como o é de muitas, muitas mesmo. Desde a Vodafone, por exemplo, até à cadeia de hiperes do Continente do mui nortenho Belmiro de Azevedo.

Olhando para o pódio, o vermelho é predominante e até há duas equipas no pelotão que vestem de vermelho. Deve ser uma tortura para o homem, se segue as etapas da Volta.

Mas porquê implicar com as bandeirinhas vermelhas? Só vejo uma explicação:
Aquele coração só tem UMA cor. O azul-e-branco, claro! :-)

1 comentário:

Antonio Dias disse...

Pegando no início do editorial, a gente vê e não acredita que alguém possa escrever uma coisa destas. São uns quantos caracteres de puro delírio. Os argumentos utilizados não têm pés nem cabeça, e inserem-se numa lógica de demagogia barata. Digo eu.