
SÓ PODE SER UM HOMEM DO NORTE, CARAGO!
É delirante o "Editorial" de ontem n'O JOGO. Quando não há assunto, ou quando o mais "quente" do momento é o abandono do treinador da equipa de futebol do FC Porto, mas não convém "bater" muito no estranho facto de nas últimas épocas, depois da saída de Mourinho, a equipa já ter conhecido quase meia dúzia de técnicos e, por duas vezes, ter ficado sem treinador durante a pré temporada, enquanto se assobia para o lado lá se descobre um tema para preencher a coluna.
Pois o articulista em causa resolveu "implicar" com a mancha de bandeiras... vermelhas, que dão colorido às zonas de partida e chegada da Volta. Só fala das dos CTT, mas por acaso a EDP também coloca nesse espaço muitas meninas vestidas de... vermelho!
Bem, o homem não o faz por menos e vai buscar, para exemplo, as bandeiras da mesma cor, com as esfingies de Lenine, Mao Tsé Tung e Estaline (esqueceu-se dos Kmher Vermelho), desenterrando algo que a memória colectiva já quase não recorda.
Quem se lembraria de ver na festa de cor, na Volta, retratos das "manifestações" cumunistas de Leste?
Ele lembrou-se. E só viu as bandeirinhas dos CTT, pelo menos só falou nelas - no final justifica o texto com a preocupação sobre o dinheiro gasto pela empresa pública naquelas bandeirinhas -, mas já deve ter reparado também nas fatiotas das meninas da EDP.
Ora, o vermelho é a cor institucional de ambas as empresas, como o é de muitas, muitas mesmo. Desde a Vodafone, por exemplo, até à cadeia de hiperes do Continente do mui nortenho Belmiro de Azevedo.
Olhando para o pódio, o vermelho é predominante e até há duas equipas no pelotão que vestem de vermelho. Deve ser uma tortura para o homem, se segue as etapas da Volta.
Mas porquê implicar com as bandeirinhas vermelhas? Só vejo uma explicação:
Aquele coração só tem UMA cor. O azul-e-branco, claro! :-)
1 comentário:
Pegando no início do editorial, a gente vê e não acredita que alguém possa escrever uma coisa destas. São uns quantos caracteres de puro delírio. Os argumentos utilizados não têm pés nem cabeça, e inserem-se numa lógica de demagogia barata. Digo eu.
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