sexta-feira, setembro 21, 2007

893.ª etapa


NÃO HÁ ESPAÇO (NEM CORAGEM) ONDE FALHA…
VEM OSTENSIVAMENTE PROVOCAR-ME AQUI


Primeira nota prévia: com este artigo não estou a violar a minha promessa de respeitar um período de nojo até que os Mundiais cheguem ao fim. Não vou falar dos Mundiais… Vou responder a uma “provocaçãozinha” em torno do… Tiago Machado.

Segunda nota prévia: sou um apaixonado pelos exercícios “policiários”. Concorro, há anos, aos desafios de o Público, pelo Verão. Aqueles em que nos contam as histórias, plantando aqui e ali as pistas essenciais para que se resolva o enigma e deixam a história sem fim, cabendo-nos, a nós, concorrentes… deslindarem o caso.

É um excelente exercício à inteligência.
E não é fácil batermo-nos naqueles concursos. Eu nunca passei do último terço da tabela. São uns verdadeiros e muito bons – extraordinários mesmo – detectives. Aos quais nenhuma pista escapa.
Mas o concurso assenta, para além do facto de se deslindarem as pistas, conseguir-se uma exposição credível perante o júri. Tal qual os advogados num tribunal. As alegações finais são fundamentais.

Porque vários “inspectores/Procuradores do Ministério Público” podem chegar à mesma conclusão, só que há os bons – os óptimos – que conseguem nas alegações finais convencer o júri. O que nem sempre acontece com a esmagadora maioria dos momentaneamente investidos como… “advogados de defesa”.

Porquê estas duas notas introdutórias? Porque eu deslindei o caso que se segue mas, por inaptidão – ainda – não sou capaz de elaborar as fundamentais alegações finais. Logo, não seria capaz de convencer o júri. E o “réu” – por minha exclusiva culpa – corre o sério risco de sair… condenado.

Peço desculpa a quem acreditou, que alguma vez acreditou, que eu poderia vir a ser capaz. Só prometo que vou aperfeiçoar-me. O necessário para, na próxima vez, poder demonstrar que o “colega” de acusação… não tem razão.

Neste caso, embora o seu argumento seja perfeitamente desmontável… falta-me o essencial. Provar que ele está indignamente “feito” com a acusação.

PARTE.1 – O CASO

Caro Manuel Madeira
Sou um leitor habitual do VeloLuso, sei que o Sr. apesar não ter sido ciclista, técnico, dirigente ou outro agente da modalidade, foi um jornalista que divulgou a modalidade durante muitos anos e por razões de saúde não está a exercer a profissão.
Conheço-o há pelo menos 16 anos, e sempre achei o que escrevia era para divulgar a modalidade que penso que o Sr. ainda gosta. O que foi escrito por si sobre a convocatória para a Selecção Nacional que nos vai representar em Estugarda no final deste mês de Setembro foi de uma total ignorância do que é o ciclismo e do conjunto de regulamentos que existem e que devem ser cumpridos. O Sr. Tiago Machado e a sua equipa tinham conhecimento do calendário de participações do ciclista na Selecção Nacional desde Janeiro de 2007 quando o Sr. José Poeira se reuniu com todas as equipas que forneceram corredores para as participações das selecções. O Sr. Tiago Machado iria participar na Taça das Nações em Portugal de 30 de Março a 1 de Abril, no Tour d`Avenir de 6 a 15 de Setembro e no Campeonato do Mundo de 26 a 29 de Setembro.
A 17 de Agosto , em conversa telefónica o seleccionador nacional Sr. José Poeira confirmou que o corredor iria ser convocado para o Tour d`Avenir. A 24 de Agosto foi enviada por escrito para o clube e para o ciclista a convocatória. Se o Sr. Tiago Machado não se encontrava em condições de participar, tinha 5 dias para o fazer (por escrito). Em Nafarros informou verbalmente o seleccionador nacional que não queria participar na prova em França alegando alguma fadiga e que se iria preparar para o Campeonato Mundial. Essa mesma fadiga permitiu participar na mesma data (do Tour d`Avenir) no Grande Premio da Estremadura. Foi-lhe dito que não estava dispensado e que teria que se apresentar á convocatória.
A 3 de Setembro o Sr. Nuno Alves comunicou por fax e por telefone a hora do embarque no Aeroporto de Lisboa. A essa comunicação telefónica o Sr. Tiago Machado respondeu que não embarcava e que ia falar com o professor José Santos. Não compareceu no aeroporto.A FPC errou porque não suspendeu de imediato o corredor. Foi injusto o que o Sr. escreveu sobre o seleccionador nacional Sr. José Poeira. Acumula as selecções masculinas de cadetes, juniores, Sub-23, elites e femininas. As suas escolhas devem ser respeitadas apesar de estarmos de acordo ou não. Em Espanha o seleccionador não escolheu o Valverde.
O Sr. não se limitou a prestar má informação. Com uma ignorância total (repito) limitou-se descrever o que não sabe, a inventar com uma imaginação fértil tal como qualquer aluno duma escola primária que escreve uma redacção para ter a melhor nota da turma.
Errar é humano. Às vezes, no meu dia-a-dia isso acontece e tenho que ter a humildade de o reconhecer e pedir desculpa. Isso não me desqualifica. È o mínimo o Sr. que pode fazer para que o leitor acredite e respeite aquilo que escreve.
Cordialmente.
Fmarques

PARTE.2 – AS MINHAS PRÉ-ALEGAÇÕES

Primeiro, o insigne “Delegado Público” tem uma má relação, não só com a Língua Portuguesa, mas também com alguns termos técnicos. O que reduz o espectro de… quem será?
(O tratar por senhor - Sr., está errado - meia dúzia das personagens é quase uma assinatura. Mas só a vou divulgar aqui quando o... o senhor não tiver buraco onde se esconder.)

Segundo, o insigne “Delegado Público” revela ao longo do texto uma indesmentível aproximação à parte aqui tida como a acusação – em relação ao meu texto – o que, juridicamente até se compreende porque assume a sua defesa. E estreita-se o laço.
Sobram menos hipóteses para se tentar chegar à sua verdadeira identidade.

PARTE.3 – A DESMONTAGEM DE UM DISCURSO FERIDO DE IMPRECISÕES

Caro Manuel Madeira Sou um leitor habitual do Veloluso, sei que o Sr. apesar não ter sido ciclista, técnico, dirigente ou outro agente da modalidade, foi um jornalista que divulgou a modalidade durante muitos anos e por razões de saúde não está a exercer a profissão.
Conheço-o há pelo menos 16 anos, e sempre achei o que escrevia era para divulgar a modalidade que penso que o Sr. ainda gosta. O que foi escrito por si sobre a convocatória para a Selecção Nacional que nos vai representar em Estugarda no final deste mês de Setembro foi de uma total ignorância do que é o ciclismo e do conjunto de regulamentos que existem e que devem ser cumpridos.

- É óbvio que quem assina me conhece. Em circunstâncias normais, seria meu amigo, que eu não tenho inimigos na família do Ciclismo.
- É óbvio que – por pessoais interesses? – o signatário me chuta para canto ao escrever que… FUI um dos jornalistas que divulgou a modalidade.
ERRO, meu caro. Não fui. SOU! AINDA SOU!
(Aliás, fica, desde já, convidado para o meu funeral!... Obrigado pela sua presença, mesmo que não verta uma lágrima!)
- Nesta parte, é curioso que apareça alguém a acusar-me de desconhecer os regulamentos quando, não há muito tempo ainda, fui escorraçado de um sítio onde se pretende discutir o Ciclismo por… abusar das citações dos Regulamentos do Ciclismo.

Em relação ao, cito: "conjunto de regulamentos que existem e devem ser cumpridos…" pode limpar as mão à parede se não lhes juntar o DEVER que QUELQUER ATLETA TEM EM REPRESENTAR O SEU PAÍS (é o que dizem os regulamentos), mas que, em relação aos elites ninguém tem, como dizem os espanhóis, cojones para fazer aplicar.
É típico de uma sociedade hipotecada o não tocar nos poderes instituídos e mostrar a sua musculatura em relação aos mais fracos. Será esse o seu caso?
Eu acho que sim.
Logo… você é pequenininho… ou vendido!

Continuemos que aqui há pano para mangas…

O Sr. Tiago Machado e a sua equipa tinham conhecimento do calendário de participações do ciclista na Selecção Nacional desde Janeiro de 2007 quando o Sr. José Poeira se reuniu com todas as equipas que forneceram corredores para as participações das selecções. O Sr. Tiago Machado iria participar na Taça das Nações em Portugal de 30 de Março a 1 de Abril, no Tour d`Avenir de 6 a 15 de Setembro e no Campeonato do Mundo de 26 a 29 de Setembro.A 17 de Agosto , em conversa telefónica o seleccionador nacional Sr. José Poeira confirmou que o corredor iria ser convocado para o Tour d`Avenir. A 24 de Agosto foi enviada por escrito para o clube e para o ciclista a convocatória. Se o Sr. Tiago Machado não se encontrava em condições de participar, tinha 5 dias para o fazer (por escrito).
Se vamos falar de Calendário é melhor ignorar que estamos a 31 horas da realização de uma prova da qual, até agora só se sabe nas catacumbas da Rua de Campolide.

Esta parte do seu texto limita ainda mais a descoberta do seu nome real.
Ou é assalariado da FPC, ou apenas almoça à borla na Tasquinha do Lagarto.
(A propósito, a forma correcta de escrever, em francês, Volta a França do Futuro é… Tour de l’Avenir.)

Depois, fico na dúvida. Será que sabe o suficiente de Ciclismo para se atrever a confrontar-me? Em Janeiro quem é que sabe se, em finais de Setembro vai estar em condições? Estou perfeitamente de acordo em que os planos de trabalho das Selecções sejam trabalhados atempadamente. Mas não sejamos herméticos. Há sempre – deve haver – uma margem de flexibilidade para tudo.

(Aqui não resisto mais… Seleccionador Nacional escreve-se com a primeira letra em CAIXA ALTA; a abreviatura de Senhor é, sempre, em caixa baixa: sr.)

Ponto seguinte – mas por via da minha promessa de respeitar o tal período de nojo vai ter que ficar para ser explicado mais tarde – em vésperas de uma competição de Selecções, o Seleccionador Nacional terá, obrigatoriamente, que falar com o DD das equipas dos corredores, que são quem de mais perto lida com eles. E DEVIA ter em consideração a opinião do DD.

Levemos a coisa ao extremo – e não é tão ridículo como pode parecer (no máximo, é tão ridículo como o que aconteceu) – se o Corredor em causa tem sofrido um acidente e estivesse incapacitado? Ah! Pois é… É isso mesmo…

Fechando este ponto… não sou eu quem porá o meu pescoço sob a lâmina da guilhotina quanto ao conhecimento integral dos regulamentos, mesmo por parte dos DD. Incluindo o Seleccionador Nacional – deixemo-nos de paternalismos.
Quando o Corredor em causa disse, mesmo que en passent, que não estava em condições de ir à Volta a França do Futuro, e se o disse ao próprio Seleccionador Nacional, este, sabendo – acho que sabe, mas não juro! – os regulamentos, dir-lhe-ia: comunica isso por escrito.

O que é que aconteceu?
O Seleccionador Nacional SABIA que o Corredor em causa não ia estar presente no Tour de l’Avenir (é assim que se escreve) e nem lhe comunicou que ficaria sob alçada disciplinar nem, o que seria mais lógico, assumiu a sua responsabilidade e, pensando pela sua própria cabeça, media a situação, considerava o peso específico que este Corredor poderia ter na Alemanha e convocava outro para a corrida francesa onde, benza-nos deus, fizemos uma figura deplorável! Facto!
Pelo meio, se a FPC resolvesse instaurar um processo disciplinar a ESTE Corredor, pelo menos a Selecção não se tinha apresentado em França com menos um elemento.

Posto isto, o signatário da mensagem que chegou à minha caixa de correio electrónico… das duas uma: ou está enterrado até às orelhas na máquina da FPC, ou não sabe o que diz.

Cada coisa a seu tempo. Antes do Mundial houve a Volta a França do Futuro e nada, nada impedia a substituição de um corredor por outro.
Portugal participou com menos um corredor por única e exclusiva culpa da FPC.
O resto viria depois.
O resto foi o silêncio.

PARTE.4 – O MAU EXEMPLO DE AS INTERVENÇÕES POR PARTE DA FPC ESTAREM CONDICIONADAS A UMA E SÓ UMA AGENDA (E NÓS TODOS SABEMOS QUAL É)

A FPC errou porque não suspendeu de imediato o corredor. Foi injusto o que o Sr. escreveu sobre o seleccionador nacional Sr. José Poeira. Acumula as selecções masculinas de cadetes, juniores, Sub-23, elites e femininas. As suas escolhas devem ser respeitadas apesar de estarmos de acordo ou não. Em Espanha o seleccionador não escolheu o Valverde. O Sr. não se limitou a prestar má informação. Com uma ignorância total (repito) limitou-se descrever o que não sabe, a inventar com uma imaginação fértil tal como qualquer aluno duma escola primária que escreve uma redacção para ter a melhor nota da turma.Errar é humano. Às vezes, no meu dia-a-dia isso acontece e tenho que ter a humildade de o reconhecer e pedir desculpa. Isso não me desqualifica. È o mínimo o Sr. que pode fazer para que o leitor acredite e respeite aquilo que escreve.
Errou sim senhor!
E sempre ouvi dizer que não há pior do que um erro do que ser emendado por outro erro.
As datas foram ficando por este texto atrás. Que as comparem.
Então… um Corredor diz – já evitando o termo “avisa” – a 28 de Agosto que não se sentia em condições para correr a Volta a França do Futuro… depois disso corre o Grande Prémio Vinhos da Estremadura, de 13 a 16 de Setembro, quando a VFT se disputou entre 6 e 15 do mesmo mês, e só depois de a CS ter… achado “estranho” que esse Corredor não esteja no lote de convocados é que a 19 de Setembro a FPC reúne e decide pela… “imediata” suspensão do Corredor?

Imediata desde quando?
Cumprem os regulamentos e ROUBAM os resultados que o Corredor conseguiu na corrida que disputou A PENSAR NOS CAMPEONATOS DO MUNDO?
Mas que organização é esta que só dá por que um Corredor é passível de condenação desportiva… DEPOIS de este ter disputado uma corrida?

Pior… O que querem que eu diga?
Conivente não sou. Não serei.
Digo a verdade?
Aguentam-se com ela?
(Isto também não passa de um cantinho na Internet e não lhe dêem mais valor do que aquele que tem…)

PARTE.5 – SE ESTAVA COM SONO… FOSSE DORMIR. SE FOI POR OUTRO MOTIVO… NADA QUEM UM DUXE FRIO E UM GURONSAN NÃO DISFARCE…

Foi injusto o que o Sr. escreveu sobre o seleccionador nacional Sr. José Poeira. Acumula as selecções masculinas de cadetes, juniores, Sub-23, elites e femininas. As suas escolhas devem ser respeitadas apesar de estarmos de acordo ou não. Em Espanha o seleccionador não escolheu o Valverde.
- Nunca fui injusto para com o Seleccionador Nacional e nunca o poderei ser…
- Não percebo porque vêm à baila as outras Selecções, que, por acaso, até nem tinham actividades para estas datas…
- Em Espanha O SELECCIONADOR NACIONAL, PACO ANTEQUERA, ESTÁ, DESDE SEMPRE, NA LINHA DA FRENTE NA DEFESDA DA PARTICIPAÇÃO DO ALEJANDRO VALVERDA NOS MUNDIAIS...

Ok… Vá lá tomar um duche, que isto não foge daqui…

Já voltou? Acordado? Ainda vê o tecto a andar à roda? Pois! Acontece…
Mas isso passa.

PARTE.6 – GATO ESCONDIDO COM O RABITO DE FORA…

O Sr. não se limitou a prestar má informação. Com uma ignorância total (repito) limitou-se descrever o que não sabe, a inventar com uma imaginação fértil tal como qualquer aluno duma escola primária que escreve uma redacção para ter a melhor nota da turma.Errar é humano. Às vezes, no meu dia-a-dia isso acontece e tenho que ter a humildade de o reconhecer e pedir desculpa. Isso não me desqualifica. È o mínimo o Sr. que pode fazer para que o leitor acredite e respeite aquilo que escreve.
Eu não “presto” informações.
Informo, quando no exercício pleno da minha principal actividade.
E não escolho quem devo “entalar” e quem devo atirar à fogueira - uiiiiiiiiiii... as coisas que eu sei e calo! - como fantoche que se deixa manusear e manda às malvas convicções e dobra a espinha a troca de... Estugarda?

Nunca escrevi nada que não soubesse.
Mas há ainda muita coisa sobre a qual sei… e AINDA não escrevi.
E quem vai impedir-me?
Deve ser o seu pesadelo!...

Acabei de fazer exactamente o que pede na última frase. Sem erros de português, claro…
E não se preocupe com os meus leitores.
Conhecem-me perfeitamente e sabem que podem confiar.
Mal, mal está quem… não tem leitores.
E que já foi esquecido pelos outros.

Mande sempre.
Na próxima vez acredito sinceramente que, pelo menos, já serei capaz de ligar o seu IP a uma meia dúzia de outros. E vou escarrapachá-los TODOS aqui…
Passe bem.

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