DIGAM-ME SEM ESPÍRITO...
DIGAM-ME NÃO SOLIDÁRIO,
MAS NUNCA ME DIRÃO... SEM MEMÓRIA
Passou ontem um ano sobre o falecimento do Bruno Santos. Com todos os defeitos que tinha - e quem os não tem? - era, indesmentivelmente, um dos nomes nucleares da velha A BOLA.
Não tinha, na forma da escrita, a capacidade impar de um comunicador nato, que era.
De um Homem com mil e um amigos, em todas as áreas, mas principalmente, no Futebol - muito graças à particular amizade com João Havelange - e, naturalmente, no Ciclismo, sobretudo no Tour.
Infelizmente, se houve algum momento, e recordo aqui que este ano se subiu o Alpe d'Huez, em que a organização do Tour recordou um dos mais antigos jornalistas - que há mais de 30 anos - o cobria, não estava presente porque a Lei da vida vira executada a sua sentença, disso não tivemos conta...
Acredito que sim. Que se tenham, em França, lembrado dele.
Por cá também não foi esquecido. Nem que apenas aqui, neste cantinho da rede global.
Só fiz uma Grande Volta - a Vuelta de 2000 - com ele, mas jamais esquecerei eses 28 dias em Espanha. E, claro, ficámos amigos.
Não, não é erro. Ficámos. Porque ainda somos amigos. Ele, onde quer que esteja, e eu aqui, à espera da minha vez de ir ter com ele.
Não sou crente e o meu pragmatismo reduz drasticamente a visão da morte.
Dust to dust, ashes to ashes...
Até um dia, amigo Bruno...
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