"Até ao dia 7 de Agosto [depois de amanhã] pode haver uma substituição - um 'late replacement' - se houver uma justificação médica plausível. Mas, para isso, é necessária uma informação oficial da federação e uma proposta de substituição, se tiverem", frisou o chefe da Missão Olímpica de Portugal para os Jogos de Pequim, João Manuel da Boa de Jesus.
Boa de Jesus recordou que estavam pré-convocados cinco ciclistas desde Maio, pelo que, “caso a Federação Portuguesa de Ciclismo optasse pela substituição de Sérgio Paulinho, a escolha teria de recair sobre um dos dois suplentes: Ricardo Mestre e Hernâni Broco."
Oiçam (*) isto!
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Entretanto, há minutos atrás dei uma vista de olhos no Cyclolusitano - olá, Paulo Martins, gostava de te ter agradecido o cumprimento mas eu continuo a não ter autorização para lá escrever, nem para defender o meu bom nome quando, em piadinha muito menos engraçada quanto o é quem a escreveu, me apelidam de Professor Bambo.
Vou ao Cyclolusitano e leio - com dificuldade, confesso, tal o ataque de riso que me deu - as "explicações" sobre o vocabulário próprio de um médico, que "naturalmente" chama "droga" a todo e qualquer medicamento.
Ponto 1. Qualquer medicamento, químico ou de origem natural, no seu sentido lato é uma droga. Sem aspas porque o não justifica.
Ponto 2. Tirando, provavelmente, o doutor Fernando Pádua, conceituado cardiologista, dos melhores a nível internacional, não deve haver, em Portugal, outro médico com tanto tempo de antena como o dr. Artur Lopes.
Falta de à-vontade perante os OCS não é, nunca foi, defeito que eu lhe possa apontar.
Ponto 3. Ele foi, como na esmagadora maioria das vezes o é - e eu admiro-o bastante, enquanto pessoa, ele que, quando dos meus problemas de saúde se prontificou a ajudar-me no que fosse preciso, o que eu agradeci na altura e pronto! Não me sinto prisioneiro de um gesto de amizade... - dizia, ele que, como na esmagadora maioria das vezes (e eu arriscava os 99%) em que tem de falar, diz o que pensa. Sem zigue nem zague.
E sim, os medicamentos que os atletas profissionais "asmáticos" tomam constam da lista dos produtos príbidos, não serão droga - ou se-lo-ão em linguagem médica, não naquela que usamos no dia-a-dia - mas são proíbidos.
Salvo a apresentação de uma indicação médica.
Deixam de ser proíbidos àqueles que apresentam a justificação, mas continuam proíbidos a todos os outros.
Diz a pessoa que escreve no Cyclolusitano que está de acordo que haja estas excepções... Será mesmo?
Será mesmo que está de acordo?
É que isso vai de encontro (assim mesmo e está bem escrito: de encontro, no sentido de colisão) à sua propalada "luta" por um Ciclismo limpo.
Limpo uma ova.
Se tú arranjas um médico - que pode ser o médico da equipa - que assegura que precisas mesmo de usar produtos que estão interditos aos demais... onde pára a "limpeza"?
Peço-vos: tracem-me aqui uma linha que divida os dopados, dopados, e os dopados com receita médica!...
Eu sei que o assunto é melindroso.
Mas há quantos anos ando eu a tentar fazer-vos entender o quão lato é o sentido da palavra doping?
Mas cinjamo-nos aos factos.
Assim deveria ser sempre.
Os factos não dão margem a discussões estéreis onde cada um aparece a querer parecer mais honesto que os outros.
Ainda há aqui meia dúzia de dias atrás eu aqui escrevi que 20% dos atletas portugueses, sobre os quais a Universidade do Porto fez um estudo, se revelou... passível de ser tida como asmática.
O Sérgio apresentou, atempadamente, e com a chancela da sua equipa - lembro que isso só aconteceu depois de ele ir para a Liberty Seguros espanhola, porque enquanto correu em Portugal nunca se queixou de alergias aos pólens alguns - o documento que é pedido para poder ter acesso a medicamentos de cujos compostos constam produtos que são liminarmente proíbidos a quem não tenha esse documentozinho. E anda a tomá-los!
(E não vou deixar passar em claro que o Pedro Cardoso teve necessidade de, para debelar um problema físico, pontual, de recorrer a medicamentos em cujo composto constam produtos inscritos no index. Fez o que os regulamentos o obrigam e porque no CNAD dizem que a justificação chegou em branco, tanto quanto julgo saber, é, neste momento, alvo de um inquérito com a intenção de o castigar disciplinarmente.)
Sejamos coerentes!
Vou ao Cyclolusitano e leio - com dificuldade, confesso, tal o ataque de riso que me deu - as "explicações" sobre o vocabulário próprio de um médico, que "naturalmente" chama "droga" a todo e qualquer medicamento.
Ponto 1. Qualquer medicamento, químico ou de origem natural, no seu sentido lato é uma droga. Sem aspas porque o não justifica.
Ponto 2. Tirando, provavelmente, o doutor Fernando Pádua, conceituado cardiologista, dos melhores a nível internacional, não deve haver, em Portugal, outro médico com tanto tempo de antena como o dr. Artur Lopes.
Falta de à-vontade perante os OCS não é, nunca foi, defeito que eu lhe possa apontar.
Ponto 3. Ele foi, como na esmagadora maioria das vezes o é - e eu admiro-o bastante, enquanto pessoa, ele que, quando dos meus problemas de saúde se prontificou a ajudar-me no que fosse preciso, o que eu agradeci na altura e pronto! Não me sinto prisioneiro de um gesto de amizade... - dizia, ele que, como na esmagadora maioria das vezes (e eu arriscava os 99%) em que tem de falar, diz o que pensa. Sem zigue nem zague.
E sim, os medicamentos que os atletas profissionais "asmáticos" tomam constam da lista dos produtos príbidos, não serão droga - ou se-lo-ão em linguagem médica, não naquela que usamos no dia-a-dia - mas são proíbidos.
Salvo a apresentação de uma indicação médica.
Deixam de ser proíbidos àqueles que apresentam a justificação, mas continuam proíbidos a todos os outros.
Diz a pessoa que escreve no Cyclolusitano que está de acordo que haja estas excepções... Será mesmo?
Será mesmo que está de acordo?
É que isso vai de encontro (assim mesmo e está bem escrito: de encontro, no sentido de colisão) à sua propalada "luta" por um Ciclismo limpo.
Limpo uma ova.
Se tú arranjas um médico - que pode ser o médico da equipa - que assegura que precisas mesmo de usar produtos que estão interditos aos demais... onde pára a "limpeza"?
Peço-vos: tracem-me aqui uma linha que divida os dopados, dopados, e os dopados com receita médica!...
Eu sei que o assunto é melindroso.
Mas há quantos anos ando eu a tentar fazer-vos entender o quão lato é o sentido da palavra doping?
Mas cinjamo-nos aos factos.
Assim deveria ser sempre.
Os factos não dão margem a discussões estéreis onde cada um aparece a querer parecer mais honesto que os outros.
Ainda há aqui meia dúzia de dias atrás eu aqui escrevi que 20% dos atletas portugueses, sobre os quais a Universidade do Porto fez um estudo, se revelou... passível de ser tida como asmática.
O Sérgio apresentou, atempadamente, e com a chancela da sua equipa - lembro que isso só aconteceu depois de ele ir para a Liberty Seguros espanhola, porque enquanto correu em Portugal nunca se queixou de alergias aos pólens alguns - o documento que é pedido para poder ter acesso a medicamentos de cujos compostos constam produtos que são liminarmente proíbidos a quem não tenha esse documentozinho. E anda a tomá-los!
(E não vou deixar passar em claro que o Pedro Cardoso teve necessidade de, para debelar um problema físico, pontual, de recorrer a medicamentos em cujo composto constam produtos inscritos no index. Fez o que os regulamentos o obrigam e porque no CNAD dizem que a justificação chegou em branco, tanto quanto julgo saber, é, neste momento, alvo de um inquérito com a intenção de o castigar disciplinarmente.)
Sejamos coerentes!
5 comentários:
ainda acreditas no ciclismo limpo??
deves ser crente, todos se dopam, e não venhas com desculpas do pedro cardoso so porque es amigo dele, todos se dopam, de uma maneira ou de outra, não vale a pena tares a defender uns e acusar outros.
o ciclismo e limpinho ... os ciclistas tomam banho pa ...
Não acusei, não acuso e nunca acusarei ninguém. Não sou juíz!... Percebido?
sr.Madeira ,isso só se aplica ao dia de hoje!!??Consulte o que escreveu na "ETAPA 155".Essa memória....!
Não entres em jogos de palavras comigo. A minha resposta acima foi-o - é-o - a uma "provocação" concreta. Que eu defendo uns corredores e acuso outros.
Repito o que escrevi: Não acusei, não acuso e nunca acusarei alguém [estava implicito que seriam corredores]...
Aproveita para ler o J'Accuse é um fenomenal livro libertário.
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