[Acordo Ortográfico] # SOU FRONTALMENTE CONTRA! (como dizia uma das mais emblemáticas actrizes portuguesas, já com 73 anos, "quem não sabe escrever Português... aprenda!») PORTUGUÊS DE PORTUGAL! NÃO ESCREVEREI, NUNCA, NUNCA, DE OUTRA FORMA!
quarta-feira, julho 19, 2006
158.ª etapa
MAS QUEM É QUE PODE NÃO GOSTAR DESTE ESPECTÁCULO?
Extraordinária etapa, de ciclismo puro - pelo menos queremos acreditar nisso -, foi a jornada de hoje. Houve tudo. O protagonismo de Michael Rasmussen, a fazer lembrar velhos e gloriosos tempos - por mero acaso, ainda há minutos folheei uma revista (francesa) de ciclismo na qual, num dos artigos, se focava a vitória de um jovem belga, de nome Eddy Merckx que, mal ultrapassado o "col" du Tourmalet, para evitar a "confusão" e o perigo que adviria de uma descida de loucos, se colocou na frente da corrida e fez, em solitário, os 130 (!!!) quilómetros finais, ganhando a etapa, claro. Depois de ultrapassar ainda o Soulor e o Aubisque! Foi em 1969.
Este - voltamos ao Rasmussen - dinamarquês atípico, muito alto e magro, já demonstrara ser um trepador muito acima da média e, contra factos não há argumentos que resistam. É já um dos heróis deste Tour'2006.
Mas houve mais espectáculo, se bem que sob a dura mas real "lei" da estrada. O desfalecimento, em directo, para milhões de telespectadores, do camisola amarela, Floyd Landis; a nova vida que esse galego, que deu os primeiros passos no profissionalismo em Portugal, chamado Oscar Pereiro e que, depois de ter estado a mais de meia hora do primeiro lugar e sem qualquer espécie de ambição que não fora a de chegar a Paris, um belo dia se viu de camisola amarela numa das mais arriscadas "jogadas" que jamais algum director-desportivo (o da Phonak) fez e que ontem se revelou completamente suícida. Demasiado tarde. Landis ontem perderia sempre a camisola amarela, ou será que, reescrito o "argumento" deste Tour tal não aconteceria? Mas não estaria a 10 minutos - mais minuto, menos minuto - do primeiro posto.
E houve ataques e contra-ataques... houve ciclismo.
Nenhum corredor, nenhuma equipa está a conseguir controlar a corrida e a "lei" da estrada vai ditando a sorte deste e daquele, um pouco hoje, mais um pouco amanhã... E assim será até Paris porque ninguém se atreve já a nomear um favorito "mais favorito". Afinal, não era isto que se esperava desde que ficou claro que Lance Armstrong encostava de vez a bicicleta?
E não creio que a corrida tenha perdido interesse por isso. Antes pelo contrário.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário