CONTRA O... "T'ARRENEGO!..."
Franco Pelizzotti (Liquigas) venceu hoje o Memorial Pantani. 176 km corridos entre Cesenatico – a cidade natal do Pirata - e Cesena. Esta corrida visa recordar a memória desse grande corredor que foi Marco Pantani, o último que conseguiu a dobradinha (Giro e Tour, em 1998). Pantani morreu há três anos. Versão oficial: overdose com cocaína.
Provavelmente mais ninguém noticiará isto. Vivemos em plena Caça às Bruxas (*) e McCarthy – vão ter que procurar - não se envergonharia dos seus discípulos.
Não!... Volto a frisá-lo, não sou adepto do doping!
Mas sou de uma geração que mantém viva a memória de alguns ídolos.
Janis Joplin, Jim Morrison, Jimmy Hendrix… Curt Corbain.
E custa-me, é verdade, principalmente em relação ao Ciclismo, esta onda de “vícios privados e públicas virtudes”.
Que quem eleva à máxima potencia as dificuldades postas aos Corredores, sejam os mesmos que depois se apressam a sacudir as suas responsabilidades. A cruxificá-los.
Mas, para ser franco, o que mais me motivou foi esta foto cheia de “piratinhas”.
Pantani não deixou sucessor no pelotão internacional até porque – há coincidências que nos deixam a pensar - o seu contemporâneo que, tal como ele, mais espectáculo dava nas empinadas estradas de montanha, o espanhol José Maria Jimenez, morreu exactamente nas mesmas circunstâncias. Dois meses e uma semana antes.
(*) – Gostava de ver o que aconteceria se todos os vencedores do Giro, do Tour ou da Vuelta, ainda vivos, fizessem o mesmo que Bjarn Riis – aliás, e apenas como exemplo… Roberto Heras ganhou três Vueltas antes daquela que viria a ser-lhe retirada! Gostava de ver as listas de honra destas grandes provas… vazias de vencedores.
E depois de já o ter ouvido numa estação televisiva, também tenho de o ler. Sem que – nessa altura - tenham acusado fosse o que fosse, ou confessado, como o fez Riis, tanto Richard Virenque como Jan Ullrich são “dados” como ineligíveis como eventuais substitutos do dinamarquês. Adivinho que agora toda a gente os vê a tomar EPO desde o biberão.
- Ah! Não deixei de ver – nas peças sobre ciclismo - erros a merecerem palmatória nos jornais “desportivos”… (quem me dera!), só estou momentâneamente… sem pachorra!
Provavelmente mais ninguém noticiará isto. Vivemos em plena Caça às Bruxas (*) e McCarthy – vão ter que procurar - não se envergonharia dos seus discípulos.
Não!... Volto a frisá-lo, não sou adepto do doping!
Mas sou de uma geração que mantém viva a memória de alguns ídolos.
Janis Joplin, Jim Morrison, Jimmy Hendrix… Curt Corbain.
E custa-me, é verdade, principalmente em relação ao Ciclismo, esta onda de “vícios privados e públicas virtudes”.
Que quem eleva à máxima potencia as dificuldades postas aos Corredores, sejam os mesmos que depois se apressam a sacudir as suas responsabilidades. A cruxificá-los.
Mas, para ser franco, o que mais me motivou foi esta foto cheia de “piratinhas”.
Pantani não deixou sucessor no pelotão internacional até porque – há coincidências que nos deixam a pensar - o seu contemporâneo que, tal como ele, mais espectáculo dava nas empinadas estradas de montanha, o espanhol José Maria Jimenez, morreu exactamente nas mesmas circunstâncias. Dois meses e uma semana antes.
(*) – Gostava de ver o que aconteceria se todos os vencedores do Giro, do Tour ou da Vuelta, ainda vivos, fizessem o mesmo que Bjarn Riis – aliás, e apenas como exemplo… Roberto Heras ganhou três Vueltas antes daquela que viria a ser-lhe retirada! Gostava de ver as listas de honra destas grandes provas… vazias de vencedores.
E depois de já o ter ouvido numa estação televisiva, também tenho de o ler. Sem que – nessa altura - tenham acusado fosse o que fosse, ou confessado, como o fez Riis, tanto Richard Virenque como Jan Ullrich são “dados” como ineligíveis como eventuais substitutos do dinamarquês. Adivinho que agora toda a gente os vê a tomar EPO desde o biberão.
- Ah! Não deixei de ver – nas peças sobre ciclismo - erros a merecerem palmatória nos jornais “desportivos”… (quem me dera!), só estou momentâneamente… sem pachorra!
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