OS QUATRO PONTOS "MAIS" DA VOLTA
Aos bocadinhos, mais ou menos à nossa medida, vai-se abrindo o véu sobre a próxima edição da Volta a Portugal. Perdoar-me-ão os amigos, muitos, que tenho na PAD, mas eu insisto que o traçado da Volta não pode ser escondido até às vésperas de a corrida sair para a estrada. Até por uma questão de respeito para com as equipas, antes de mais.
Mas o público também não merece ficar assim dependente de uma revelação tardia que, impede, por exemplo, que os mais “aficionados” de poderem programar as suas férias contando com a Volta.
Pronto, há cerca de uma semana, mais coisa menos coisa, lá se soube de onde partem e aonde chegam as etapas.
É evidente que, para quem já cumpriu dezena e meia de voltas, e perante os locais de partida e chegada, não é muito difícil tentar “adivinhar” o percurso da maioria das etapas. Era um exercício completamente desnecessário. Mas já escrevi tanto sobre isto…
Pronto, há cerca de uma semana, mais coisa menos coisa, lá se soube de onde partem e aonde chegam as etapas.
É evidente que, para quem já cumpriu dezena e meia de voltas, e perante os locais de partida e chegada, não é muito difícil tentar “adivinhar” o percurso da maioria das etapas. Era um exercício completamente desnecessário. Mas já escrevi tanto sobre isto…
Vale-me, estou certo, a paciência de santo do Joaquim Gomes e companhia. Porque acredito piamente que não levam a mal estes meus exercícios teóricos.
Aliás, e por mais azedas que estejam as nossas relações – jamais deixarei de considerar o Fernando Emílio como uma referência – ele também deixou algumas “pistas”. Que, ao fim e ao cabo, coincidem com aquilo que eu próprio já tinha previsto ao publicar aqui, no VeloLuso, o esboço do possível mapa físico da corrida.
Mas antes de prosseguir, insisto: é preciso que a PAD antecipe, e em muito, o momento da apresentação oficial da Volta.
Aliás, e por mais azedas que estejam as nossas relações – jamais deixarei de considerar o Fernando Emílio como uma referência – ele também deixou algumas “pistas”. Que, ao fim e ao cabo, coincidem com aquilo que eu próprio já tinha previsto ao publicar aqui, no VeloLuso, o esboço do possível mapa físico da corrida.
Mas antes de prosseguir, insisto: é preciso que a PAD antecipe, e em muito, o momento da apresentação oficial da Volta.
Joaquim, nestas próximas semanas não vou poder mesmo – a minha “agenda” é comandada pelos senhores doutores, mais o escalonamento dos exames a que tenho que voltar a sujeitar-me, mas gostava de um dia combinarmos um almoço, pode ser?
Pegando nas “pistas” deixadas pelo Fernando Emílio – não vale a pena estares “com os azeites”, enquanto não for oficial que amaluqueci de vez… continuo a ser a pessoa simples (para não dizer simplória, o que até é depreciativo, mas se sou eu que o digo…) que sempre conheceste - que, repito, coincidem exactamente com o lançamento do percurso que eu “desenhei” publicamente, antes de todos…
Pegando nas “pistas” deixadas pelo Fernando Emílio – não vale a pena estares “com os azeites”, enquanto não for oficial que amaluqueci de vez… continuo a ser a pessoa simples (para não dizer simplória, o que até é depreciativo, mas se sou eu que o digo…) que sempre conheceste - que, repito, coincidem exactamente com o lançamento do percurso que eu “desenhei” publicamente, antes de todos…
A primeira grande prova que vai ser posta ao pelotão é a subida da Estrela pela vertente Manteigas/Penhas Douradas/Gouveia.
É curta. De Manteigas às Penhas Douradas são apenas 17 quilómetros (não chega a isso), mas é uma subida exigente. Não tem zonas de descanso o pelotão terá de se haver com um pendente médio de 6,5%. Depois disso é sempre a descer até Gouveia e, francamente, porque acho que o Estádio Municipal (junto do qual têm sido as últimas chegadas a esta cidade) se encontra exactamente nessa zona de descida, parece-me que a chegada a Gouveia, ao contrário do que já li, não será por aí, nem a subir. A não ser que haja outro local.
Depois há a tal nova chegada a Santo Tirso. Pelo gráfico que A BOLA publicou (e aqui realinho), parece-me mesmo um achado.
É curta. De Manteigas às Penhas Douradas são apenas 17 quilómetros (não chega a isso), mas é uma subida exigente. Não tem zonas de descanso o pelotão terá de se haver com um pendente médio de 6,5%. Depois disso é sempre a descer até Gouveia e, francamente, porque acho que o Estádio Municipal (junto do qual têm sido as últimas chegadas a esta cidade) se encontra exactamente nessa zona de descida, parece-me que a chegada a Gouveia, ao contrário do que já li, não será por aí, nem a subir. A não ser que haja outro local.
Depois há a tal nova chegada a Santo Tirso. Pelo gráfico que A BOLA publicou (e aqui realinho), parece-me mesmo um achado.
Seis quilómetros e meio com pendentes de 17 % são para fazer mossa.
Infelizmente, não consigo saber mais pormenores desta chegada.
Depois, vem a Senhora da Graça.
Depois, vem a Senhora da Graça.
A etapa há-de ser, se não a mesma,
muito parecida à do ano passado.
Demolidora, francamente, a única etapa em território nacional que poderia ser incluída em qualquer uma das grandes provas. Salvo o desenho de uma múltipla pasagem pela Estrela, claro.
Vai acontecer a seguir ao dia de descanso mas desenganem-se os não iniciados.
Demolidora, francamente, a única etapa em território nacional que poderia ser incluída em qualquer uma das grandes provas. Salvo o desenho de uma múltipla pasagem pela Estrela, claro.
Vai acontecer a seguir ao dia de descanso mas desenganem-se os não iniciados.
Isso não trará benefício nenhum. Antes pelo contrário.
Se alguém quiser fazer o exercício, eu quase que aposto que os directores-desportivos preferiam esta etapa ANTES do dia de descanso.
E é óbvio, o porquê.
Finalmente, a etapa da Torre.
Sempre fui defensor de que a chegada ao alto da Torre tem, obrigatoriamente, que fazer parte do traçado da Volta. Nos últimos anos fez até doer o coração ver a forma como parte dos corredores davam o que tinham e o que não tinha, para chegar ao alto para… depois, serem “apagados” da história da etapa porque esta terminava cá bem em baixo, no Fundão.
Não há comparações possíveis. Gere-se a corrida de maneiras diferentes, se a etapa acaba lá em cima ou se aquilo é apenas ponto de passagem.
Sou dos que defendem que a Torre tem, obrigatoriamente, ser final de etapa.
E, hoje em dia, até temos seis vertentes diferentes no ataque à grande, à única verdadeira subida portuguesa que teria ligar em qualquer uma das grandes provas (subida em si, que não etapa, não estou a contradizer-me..
E pronto… ainda segundo A BOLA, haverá uma etapa de 215 quilómetros que, creio, ser a que ligará a Guarda a Santo Tirso. A tal etapa que apresentará uma chegada nova…
No jornal de 16 de Junho, quando foi publicado um mapa sem ligações, e onde, entre o que li no texto principal – por exemplo, em relação aos pendentes da subida final – e o que li na caixa adjacente, descobri diferenças de quase 10%...
Entre 17% e 26 %... há um MURO INTRANSPONíVEL se se tentar transpô-lo de bicicleta.
Mas todos aprendemos com os erros.
Já agora, e tendo sempre como referência a edição de 16 de Junho de A BOLA… comparativamente às outras corridas HC, a Volta a Portugal volta a contar com o pelotão mais fraco. E seria bom que se tentasse agarrar o público através dos nomes dos corredores presentes…
E é óbvio, o porquê.
Finalmente, a etapa da Torre.
Sempre fui defensor de que a chegada ao alto da Torre tem, obrigatoriamente, que fazer parte do traçado da Volta. Nos últimos anos fez até doer o coração ver a forma como parte dos corredores davam o que tinham e o que não tinha, para chegar ao alto para… depois, serem “apagados” da história da etapa porque esta terminava cá bem em baixo, no Fundão.
Não há comparações possíveis. Gere-se a corrida de maneiras diferentes, se a etapa acaba lá em cima ou se aquilo é apenas ponto de passagem.
Sou dos que defendem que a Torre tem, obrigatoriamente, ser final de etapa.
E, hoje em dia, até temos seis vertentes diferentes no ataque à grande, à única verdadeira subida portuguesa que teria ligar em qualquer uma das grandes provas (subida em si, que não etapa, não estou a contradizer-me..
E pronto… ainda segundo A BOLA, haverá uma etapa de 215 quilómetros que, creio, ser a que ligará a Guarda a Santo Tirso. A tal etapa que apresentará uma chegada nova…
No jornal de 16 de Junho, quando foi publicado um mapa sem ligações, e onde, entre o que li no texto principal – por exemplo, em relação aos pendentes da subida final – e o que li na caixa adjacente, descobri diferenças de quase 10%...
Entre 17% e 26 %... há um MURO INTRANSPONíVEL se se tentar transpô-lo de bicicleta.
Mas todos aprendemos com os erros.
Já agora, e tendo sempre como referência a edição de 16 de Junho de A BOLA… comparativamente às outras corridas HC, a Volta a Portugal volta a contar com o pelotão mais fraco. E seria bom que se tentasse agarrar o público através dos nomes dos corredores presentes…
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