quinta-feira, junho 21, 2007

603.ª etapa


ALGUÉM TEM DE FAZER ALGUMA COISA...
E NÃO SOU EU!

Eu já aqui falei no assunto e deixei, creio eu, bem clara a minha posição.

Infelizmente, vivemos num país no qual não é tão fácil assim qualquer jornalista expor a sua própria opinião – não cabe nos jornais (mas eu já lá vou que não ando a dormir) – por isso, e digo-o eu, também escudando-se nisso, toda a gente fugiu com o rabo à seringa.

Ficou a minha opinião, neste cantinho da net que, sendo visto – e sendo que quem o vê é, de alguma forma, parte da “família” do ciclismo – fica de fora do grande fórum que é a opinião pública. A que só teria os jornais como base, não só de sustentação mas, antes disso, de formação de uma opinião própria.

Parece que toda a gente se escusa a essa responsabilidade.

A de fornercer ao público, em geral, a possibilidade de poder vir a formar uma opinião.

O que, aliás, é atentatório ao Direito à Informação que está consagrado na Constituição e ao qual cada um dos cidadãos tem direito.

Neste caso, por omissão da Comunicação Social, esse direito inalienável está a ser sonegado, não só aos apaixonados pelo ciclismo, mas ao cidadão em geral.
Corem de vergonha os responsáveis.
A começar por quem, numas coisas se movimenta com o à vontade de quem é “da casa” para, noutras – honi soit qui mal y pense – passa por elas (como cachorro que deixou de conhecer o dono, ou será que é exactamente ao contrário?) como que por vinha vindimada.

Mas atenção que eu não estou disposto a ser usado como mera correia de transmissão, e se tenho vindo a dar cobertura a uma dada posição – e faço-o em consciência, porque concordo com ela – também acho que chegou a altura de dizer… BASTA!

Senhor Paulo Couto, Associação Portuguesa de Corredores Profissionais, façam o favor de, por iniciativa própria, tomar uma posição pública!
Sem medos.
E a altura é agora!

Gostava de ver o que fariam as equipas se a maioria dos seus corredores se recusasse a correr a Volta a Portugal.

Meus amigos… pode-se viver cobardemente toda uma longa vida, ou “morrer” de repente mostrando algum pingo de coragem.
É aqui que se distinguem os Homens.

1 comentário:

cristina neves disse...

uma sugestão apenas...
todos os ciclistas de todas as equipas portuguesas fazerem um abaixo assinado e entregar em mãos a FPC que se continuarem estas constantes caças ao homem atropelando as suas vidas "privadas" que não o são e fazendo deles aos olhos dos outros não desportistas mas os homens do doping recusam-se a correr a partir deste momento qualquer corrida até á volta apresentando-se apenas à partida e não arrancando dali para fora.

cumprimentos