MEMÓRIAS DAS ASTÚRIAS – II
DE PEDRO SILVA A DAVID BERNABÉU
Curiosamente, a memória mais antiga que tenho das Astúrias, da Volta às Astúrias, não a presenciei e não consigo dar-lhe uma data. Talvez algum dos amigos o saiba e mo possa dizer.
Eu estava ainda n’A CAPITAL e, num fim de tarde, buscando entre os velhinhos papeis de telex fui dar com uma notícia estrondosa. Para a altura. Pedro Silva, então na Recer-Boavista, tinha ganho uma etapa na Volta às Astúrias batendo, no sprint final um senhor chamado Laurent Jalabert. É verdade.
Depois, e felizmente, tive oportunidade de assistir, presencialmente, a várias outras. Do Andrei Zintchenko, na bonita avenida junto ao porto de Gijón; do Pedro Lopes, em Avilés e em Oviedo… Não pude foi ver o triunfo de Fabian Jeker, no alto del Acebo, quando, pela primeira e única vez até hoje, uma equipa portuguesa, no caso, a Maia-Milaneza, venceu a prova. Nesse ano não fui.
Mas assisti à tremenda escalada feita por David Bernabéu, ainda ele estava na Carvalhelhos-Boavista, numa subida discutida ao palmo com Leonardo Piepoli, Oscar Sevilla e Joseba Beloki. Bernabéu foi segundo.
Grande etapa fez o David Bernabéu nessa tarde
Nesse ano, só estávamos nas Astúrias A BOLA e a Rádio Nacional, o Fernando Emílio desencantou, sabe-se lá como, quase hora e meia de directo, a partir do alto del Acebo. Hora e meia a falar e a relatar as contingências da etapa até que acabei promovido a comentador, só para que, enquanto eu dizia meia dúzia de frases feitas – não tenho muito jeito ara falar, por isso gosto tanto de escrever – ele pudesse respirar e beber um gole de água. Estava uma tarde de Verão, naquele autêntico descampado a 1200 metros de altitude. Mas atenção que há várias rampas de 12% e, já no último quilómetro chega a haver uma pendente de 14,2% e a 200 metros da chegada ainda é preciso vencer uma inclinação de 11,4%. Uma das médias montanhas – chamemos-lhe assim – mais duras que conheço. Ao nível de uma Serra da Estrela, na zona logo a seguir à Covilhã.
DE PEDRO SILVA A DAVID BERNABÉU
Curiosamente, a memória mais antiga que tenho das Astúrias, da Volta às Astúrias, não a presenciei e não consigo dar-lhe uma data. Talvez algum dos amigos o saiba e mo possa dizer.
Eu estava ainda n’A CAPITAL e, num fim de tarde, buscando entre os velhinhos papeis de telex fui dar com uma notícia estrondosa. Para a altura. Pedro Silva, então na Recer-Boavista, tinha ganho uma etapa na Volta às Astúrias batendo, no sprint final um senhor chamado Laurent Jalabert. É verdade.
Depois, e felizmente, tive oportunidade de assistir, presencialmente, a várias outras. Do Andrei Zintchenko, na bonita avenida junto ao porto de Gijón; do Pedro Lopes, em Avilés e em Oviedo… Não pude foi ver o triunfo de Fabian Jeker, no alto del Acebo, quando, pela primeira e única vez até hoje, uma equipa portuguesa, no caso, a Maia-Milaneza, venceu a prova. Nesse ano não fui.
Mas assisti à tremenda escalada feita por David Bernabéu, ainda ele estava na Carvalhelhos-Boavista, numa subida discutida ao palmo com Leonardo Piepoli, Oscar Sevilla e Joseba Beloki. Bernabéu foi segundo.
Grande etapa fez o David Bernabéu nessa tarde
Nesse ano, só estávamos nas Astúrias A BOLA e a Rádio Nacional, o Fernando Emílio desencantou, sabe-se lá como, quase hora e meia de directo, a partir do alto del Acebo. Hora e meia a falar e a relatar as contingências da etapa até que acabei promovido a comentador, só para que, enquanto eu dizia meia dúzia de frases feitas – não tenho muito jeito ara falar, por isso gosto tanto de escrever – ele pudesse respirar e beber um gole de água. Estava uma tarde de Verão, naquele autêntico descampado a 1200 metros de altitude. Mas atenção que há várias rampas de 12% e, já no último quilómetro chega a haver uma pendente de 14,2% e a 200 metros da chegada ainda é preciso vencer uma inclinação de 11,4%. Uma das médias montanhas – chamemos-lhe assim – mais duras que conheço. Ao nível de uma Serra da Estrela, na zona logo a seguir à Covilhã.
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