quinta-feira, maio 24, 2007

552.ª etapa


SIRVAM-SE À VONTADE, MAS...

Depois, e só depois, de eu ontem ter aqui citado dois parágrafos do RGTC, é que hoje ouvi na EuroSport (Portugal) a referência, que devia ser do conhecimento de todos, profissionais ou não, mas que seguem de mais perto o Ciclismo, qualquer coisa como... "Segundo soube, as Grandes Voltas estão limitadas a 3500 quilómetros de percurso..."

Óptimo. Sendo que é o canal televisivo que mais Ciclismo transmite durante todo o ano, logo, aquele que pode ser mais útil para informar e tirar dúvidas aos telespectadores, acho óptimo que aproveitem toda a informação que consigam coligir.

Aliás, tanto o Paulo Martins como o Luís Pissarra melhoraram bastante na qualidade dos comentários que nos oferecem. Fico satisfeito. Como homem do Ciclismo, fico contente.

E estou aqui a falar disto, não com o intuíto de que se propagandeie o nome deste humilde Blog. Não!

Mantenho, desde há longos meses, um número muito fiel de cerca de duas centenas de visitas/dia, com uma variação que pode ser desprezível.

Ok... aos fim-de-semana e em dias feriados baixa o número de visitas, o que significa, claramente, que é a partir dos seus empregos que os meus leitores acedem ao VeloLuso.
Eu, por mim, estou bastante satisfeito.

Mesmo que nem todos o manisfestem publicamente, sei que a maioria do pelotão, DD's incluídos, elegeram há muito o VeloLuso como obrigatório nas suas leituras.
Fico sensibilizado.
Se esperavam que eu usasse outro adjectivo... lamento.
Fico mesmo, apenas pelo... sensibilizado.

Ainda por cima porque numa curva da vida fiquei abruptamente afastado do meu habitat natural. Que são as páginas do MEU jornal.

Mas eu, que dedico uma a duas horas diárias à actualização deste espaço, com a preocupação de ser, acima de tudo, credível, o que me obriga a ter permanentemente debaixo do braço o RGTC, e mais uma série de dossiers nos quais sustento os meus artigos, sempre que sou obrigado a recorrer a material que não fui eu quem coligiu não me sinto diminuído - nem nada que se pareça - em citar as minhas fontes.
Creio que perceberam onde queria chegar.

Já agora, ao Luís Pissarra - que não conheço pessoalmente - e ao Paulo Martins, esse sim, um corredor ao qual me ligam, pelo menos, meia dúzia (bem medida) de trabalhos que fiz com ele - agradeci-lhe, na altura, a colaboração, e não me custa nada agradecer de novo a disponibilidade que sempre mostrou ter para comigo (mesmo que nessa altura eu trabalhasse para um jornal - A CAPITAL - com muito menos impacto do que A BOLA) - deixo aqui uma sugestão. Mais do que isso, e perdoem-me a ousadia, uma rectificação que urge façam de imediato.

Desde o final da última temporada, e por desinvestimento progressivo, que chegou ao ZERO, do Governo da Região Autónoma das Ilhas Baleares (Espanha) que a equipa dirigida por José Miguel Echevarri e orientada na estrada por Eusébio Unzué, tem APENAS um patrocinador (que é o único que ostenta nas camisolas) e, como é óbvio APENAS UM NOME.

Chama-se... Caisse d'Épargne.
Traduzido à letra quer dizer... Caixa de Poupança. É uma entidade bancária... francesa.

A equipa é espanhola. A sua sede é em Pamplona, capital de Navarra - como sempre, desde os tempos da Reynolds (de Perico Delgado), que depois foi Banesto (cujo nome maior foi Miguel Induráin) - mas o patroinador é... francês.

E a equipa chama-se... CAISSE D'ÉPARGNE.

Se, por qualquer motivo, não confiarem na minha informação, terei muito gosto em reencaminhar-lhes os comunicados diários que, como membro da Associação Internacional dos Jornalistas de Ciclismo, recebo na minha caixa de correio.

A empresa detentora da licença ProTour é a Abarca Sports, a equipa é a... Caisse d'Épargne.
(Se clicarem na imagem, esta aparecerá maior e podem ler sem dificuldades.)

Continuação do bom trabalho que têm vindo a fazer.
(Com esta excepção de insistiem em chamar Ilhas Baleares à... Caisse d'Épargne).
Imaginem-se a chamar LA-Pecol à Liberty Seguros... Era grave, não era?

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