VOLTA ÀS ASTÚRIAS:
KOLDO GIL AINDA NÃO GANHOU
Apesar de a etapa raínha, aquela da qual se espera definir quase tudo nas diversas classificações, ter sido disputada ontem, a verdade é que a Volta às Astúrias parte para a derradeira etapa ainda com praticamente tudo em aberto.
Koldo Gil (Saunier Duval) lidera mas hoje teve um dia complicado. Ao que percebi, perdeu dois companheiros de equipa - que ficou reduzida a 5 elementos - e a Relax-GAM ainda não desistiu de chegar ao triunfo, com Paco Mancebo que está a apenas 53 segundos, e mesmo a FuerteVentura ainda tem David Bernabéu a menos de um minuto (55 segundos). E a etapa de amanhã é tudo menos fácil. Outra característica que me agrada, pelo menos nas provas de cinco dias. Não faz sentido terminar com a chamada etapa de consagração. O tal passeio onde, tacitamente, todos já aceitaram as suas posições.
Não vai acontecer paseio nenhum. Embora com apenas 150 quilómetros, a ligação entre Gijón e Oviedo, a capital do Principado - a chegada costuma acontecer bem junto às instalações do diário La Nueva España, um dos motores da corrida -, há quatro contagens para o prémio da monanha, e bastante distribuídas ao longo do percurso: a primeira (de 2.ª Cat.) logo aos 38 km e a última, outra vez de 2.ª Cat., a 30 km da chegada. Pelo meio uma terceira contagem de 2.ª Cat (km 70) e uma de 1.ª Cat. ao km 90. Muita coisa para que a tirada seja encarada de ânimo leve.
Quantos às equipas portuguesas, tiveram hoje um dia bastante mais discreto, embora Pablo Urtasun (Liberty Seguros) ainda tenha andado numa fuga. De resto, foi o melhor, à chegada, tendo terminado no 6.º posto. O melhor benfiquista foi José António Pecharroman (14.º) e, na geral, Danail Petrov (SL Benfica) mantém-se de pedra e cal no top-10, ocupando agora a 7.ª posição. Quem também está em destaque é o jovem Filipe Cardoso (Liberty Seguros) que, desde o primeiro dia lidera a Intervuelta.
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