AH!... VAI HAVER "ESPECTÁCULO", VAI SIM. PREPAREM-SE!
Sai hoje para a estrada mais uma edição do Tour.
Li, atentamente, o que a Imprensa publicou e, no tempo que tive (foi pouco, confesso), tentei espreitar os sítios – em português – de referência. São titulados por amantes do Ciclismo. Nem me atrevo a pôr isso em causa. São-no.
Espraiam-se pelo mapa da prova e tentam antecipar onde é que poderá haver… espectáculo. Continuam a exigi-lo. Pois é…
Na frase anterior, recorda-se o penoso momento pelo qual a modalidade passa. Na seguinte, volta a bater-se na mesma tecla. “Limpo”, sem… “batotas”, “deixando de fora as vergonhas do passado recente…”
E outra vez… “etapa com cinco contagens de montanha, espera-se espectáculo…”
Zurze-se forte e feio no “palhaço” e logo a seguir espera-se, sentados, em casa, com ar condicionado ou simplesmente uma ventoinha, uma bjeca à mão e a tarde por conta, que os façam… “rir”!
Há uma semana, mais dois dias, menos três, aplaudiu-se a mãos ambas a decisão cozinhada entre a Associação de Equipas – com os responsáveis destas a assumirem o papel de virgem sucessiva e permanentemente enganada – a UCI e a ASO (organizadora do Tour).
No que tive oportunidade de ler, sucederam-se as declarações dos Corredores que deixaram bem marcada a sua posição: assinaram, mas contrariados. Obrigados. Algumas equipas, em bloco, fizeram-no sob protesto e, pelo menos uma, juntou ao documento exigido um outro, com as assinaturas dos Corredores reconhecidas em notário (com a força que disso lhes vem) deixando claramente expresso que assinavam coagidos.
Nem uma palavra, nem uma linha, a este propósito, por parte dos corredores de sofá. Assobiaram para o lado. Fingiram que não leram.
Chegada a hora de, cada um à sua maneira, projectarem o que, afinal de contas, QUEREM, o que EXIGEM dos Corredores… lá está. ESPECTÁCULO.
Não sei o que andam a fazer os habituais e privilegiados observadores. Não acreditaram nas razões dos Corredores e alinharam pela chapa 4.
Ok. Cá estou eu, com a minha mania de me posicionar do outro lado.
Li, atentamente, o que a Imprensa publicou e, no tempo que tive (foi pouco, confesso), tentei espreitar os sítios – em português – de referência. São titulados por amantes do Ciclismo. Nem me atrevo a pôr isso em causa. São-no.
Espraiam-se pelo mapa da prova e tentam antecipar onde é que poderá haver… espectáculo. Continuam a exigi-lo. Pois é…
Na frase anterior, recorda-se o penoso momento pelo qual a modalidade passa. Na seguinte, volta a bater-se na mesma tecla. “Limpo”, sem… “batotas”, “deixando de fora as vergonhas do passado recente…”
E outra vez… “etapa com cinco contagens de montanha, espera-se espectáculo…”
Zurze-se forte e feio no “palhaço” e logo a seguir espera-se, sentados, em casa, com ar condicionado ou simplesmente uma ventoinha, uma bjeca à mão e a tarde por conta, que os façam… “rir”!
Há uma semana, mais dois dias, menos três, aplaudiu-se a mãos ambas a decisão cozinhada entre a Associação de Equipas – com os responsáveis destas a assumirem o papel de virgem sucessiva e permanentemente enganada – a UCI e a ASO (organizadora do Tour).
No que tive oportunidade de ler, sucederam-se as declarações dos Corredores que deixaram bem marcada a sua posição: assinaram, mas contrariados. Obrigados. Algumas equipas, em bloco, fizeram-no sob protesto e, pelo menos uma, juntou ao documento exigido um outro, com as assinaturas dos Corredores reconhecidas em notário (com a força que disso lhes vem) deixando claramente expresso que assinavam coagidos.
Nem uma palavra, nem uma linha, a este propósito, por parte dos corredores de sofá. Assobiaram para o lado. Fingiram que não leram.
Chegada a hora de, cada um à sua maneira, projectarem o que, afinal de contas, QUEREM, o que EXIGEM dos Corredores… lá está. ESPECTÁCULO.
Não sei o que andam a fazer os habituais e privilegiados observadores. Não acreditaram nas razões dos Corredores e alinharam pela chapa 4.
Ok. Cá estou eu, com a minha mania de me posicionar do outro lado.
Eu disse que voltava, e volto com o mesmo espírito.
Não sei se vai acontecer hoje no prólogo.
Não sei se vai acontecer na primeira etapa em linha, se se vai esperar pelos primeiros dias de montanha.
SEI que os Corredores não vão perder a oportunidade de marcar a sua posição.
Ah! Não contaram com isso!...
Mas vão.
Não me perguntem como sei.
Só sei.
Ah! Não contaram com isso!...
Mas vão.
Não me perguntem como sei.
Só sei.
Se calhar, se despissem o fato de mero observador, mais ou menos especialista, ou de simples adepto, mais ou menos ignorante – e alguns são-no porque se recusam a ver a realidade – e, por um momento, curtito que fosse, se imaginassem na pele dos profissionais que têm sido achincalhados, humilhados, maltratados… vistos como reles “batoteiros”, se tivessem sido capazes de fazer esse simples exercício, e reflectissem no que sentiriam pondo-se no lugar deles… teriam percebido como é que eles vão reagir.
Ninguém foi capaz de fazer isso.
E se o prólogo for corrido a 35 à hora?
E se na primeira etapa o pelotão parar antes da partida, em protesto contra as acções contra ele movidas, sendo que, de facto, todos os que partem são, em termos de justiça desportiva - que existe e só ela devia valer, não palpites ou pressuposto - inocentes uma vez que essa mesma justiça desportiva nada tem contra eles?
E se nas grandes etapas de montanha… que todos, de cú incapaz de estar quieto no fofo do sofá, esperam que sejam a rasgar… o pelotão decidir subir a 30 à hora… juntinhos, esperando pelos menos habilitados nesses terrenos? Se os habituais "autocarros" se transformarem num único e imenso... "comboio"?
Não pode acontecer? Seria a grande vergonha?
Pode acontecer sim. E a grande vergonha já aconteceu.
Talvez este Tour fique na história pela revolta dos “palhaços”. Aqueles a quem todos condenam, mas de quem todos esperam que se matem para seu gozo pessoal.
Tomem nota aí onde não percam: vão acontecer coisas giríssimas neste Tour.
E eu vou estar atento às reacções dos “defensores da verdade”. E, como de costume, não vou deixar de dizer. Nem mandar dizer por terceiros. Será escrito aqui. Com as letrinhas todas.
Claro que lamento. A diferença é que eu venho a lamentar desde o início a “santa cruzada” contra os Corredores. E não só vou perceber, como apoiarei as medidas que estes vierem a tomar ao longo da corrida.
Serei impulsivo, serei… maluco, alguma coisa se avariou no meu “sistema” nestes últimos meses, tudo isso, ou qualquer uma das opções, mas sou coerente.
Ninguém foi capaz de fazer isso.
E se o prólogo for corrido a 35 à hora?
E se na primeira etapa o pelotão parar antes da partida, em protesto contra as acções contra ele movidas, sendo que, de facto, todos os que partem são, em termos de justiça desportiva - que existe e só ela devia valer, não palpites ou pressuposto - inocentes uma vez que essa mesma justiça desportiva nada tem contra eles?
E se nas grandes etapas de montanha… que todos, de cú incapaz de estar quieto no fofo do sofá, esperam que sejam a rasgar… o pelotão decidir subir a 30 à hora… juntinhos, esperando pelos menos habilitados nesses terrenos? Se os habituais "autocarros" se transformarem num único e imenso... "comboio"?
Não pode acontecer? Seria a grande vergonha?
Pode acontecer sim. E a grande vergonha já aconteceu.
Talvez este Tour fique na história pela revolta dos “palhaços”. Aqueles a quem todos condenam, mas de quem todos esperam que se matem para seu gozo pessoal.
Tomem nota aí onde não percam: vão acontecer coisas giríssimas neste Tour.
E eu vou estar atento às reacções dos “defensores da verdade”. E, como de costume, não vou deixar de dizer. Nem mandar dizer por terceiros. Será escrito aqui. Com as letrinhas todas.
Claro que lamento. A diferença é que eu venho a lamentar desde o início a “santa cruzada” contra os Corredores. E não só vou perceber, como apoiarei as medidas que estes vierem a tomar ao longo da corrida.
Serei impulsivo, serei… maluco, alguma coisa se avariou no meu “sistema” nestes últimos meses, tudo isso, ou qualquer uma das opções, mas sou coerente.
Não me podem acusar do contrário.
E aposto que… o último a rir é o que vai rir com maior gozo.
E aposto que… o último a rir é o que vai rir com maior gozo.
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