VOLTANDO AO TOUR...
Vai bonita a corrida. Aberta, como seria de esperar. E hoje pudemos ver, várias vezes, o nosso Sérgio Paulinho. Ok, eu também não percebi muito bem o que estaria o Sérgio ali a fazer... mas não saiu de mãos a abanar. Já é 10.º no Prémio da Montanha. Peanuts, dirão os "corredores" de sofá e ar condicionado para quem... os outros têm sempre a obrigação de ganhar. Mas não é bem assim... e depois há a questão da moda. Se ganham... não será porque estavam dopados? Deus lhes perdoe.
Porque há, haverá sempre, detractores. Façamos como aconselha o senhor Dick Pound. Não falemos neles que... eles deixam de existir.
Como é habitual, esta primeira semana foi marcada por várias quedas. Umas com consequências imediatas, outras sem consequências, outras ainda cujas consequências só poderão ser avaliadas um pouco mais à frente.
Ontem não tive oportunidade de escrever nada sobre a etapa. Mas vi-a. Como vi hoje.
Continuam a ser, quase em permanência - o que nos obriga a adiar a vontade de ir... verter águas para o final da transmissão, que na RTPn não há intervalos -, deliciosos, tanto os comentários, como os sempre a propósito àpartes do Marco Chagas, sempre coadjuvado por um João Pedro Mendonça que, se não se tivesse dedicado, com paixão, ao Ciclismo, corria o risco de ganhar um prémio do CNID sendo que estes começam a ser como as comendas do 10 de Junho. A verdadeira élite é composta pelos que vão conseguindo escapar.
Em relação à etapa de hoje, e tal como o Marco, fiquei espantado com a decisão da direcção da corrida em limpar a estrada de modo a que a equipa da Astana pudesse recolocar o Alexandre Vinokourov no pelotão, após uma queda.
Sabemos ambos que há regras que não estão escritas e eu arrisco:
Terá sido porque o Vinokourov foi atirado ao chão por uma moto da Organização?
Eu, por exemplo, já assisti à reposição de um corredor numa posição avançada em relação ao pelotão depois de, quando seguia isolado, ter tomado um caminho que não o da corrida, enganado pelas motos (e carro, e carro) da Organização.
Foi numa Volta a Portugal, ali para os lados de Sintra. O fugitivo era o jovem Pedro Lopes que, numa viragem à esquerda seguiu em frente, atrás das motos dos polícias, mas também da organização que lá tinha um carro.
Era o tempo do quero posso e mando do Serafim Ferreira e o corredor foi metido no carro, este voltou ao percurso da corrida, ultrapassou o pelotão e desapeou o Pedro a uma distância que seria a equivalente àquela que trazia de vantagem quando do engano.
Terá sido por isso?
Só pode!...
Qualquer outra explicação seria tremendamente penalizadora para a Organização.
4 comentários:
Olá Manel...
Olha não era o Pedro andrade, mas sim o Pedro Lopes que se enganou. Eu corri essa volta...
Abraço, Nuno Almeida
Nem mais, Nuno. Tens toda a razão... Estavas na Janotas&Simões. Mas os homens agora têm que dar apoio a duas equipas de futebol (Igreja Nova e Pêro Pinheiro). Sim, sei que continuam a apoiar o ciclismo, só que noutros escalões que não os profissionais.
Mas obrigado. Vou alterar.
Um abraço,
MJM
Já agora ( e porque venho aqui espreitar a muito pouco tempo-cerca de 2 semanas) deixa-me dar-te os parabéns pela tua dedicação ( embora um pouco distante agora) a um desporto que deveria ter mais interlocutores do teu calibre... porque além da sabedoria que demonstras, " adoras " o ciclismo...
Abraço, Nuno Almeida
Obrigado, amigo.
Abraço,
MJM
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