PARA BATER VÊM TODOS EM FILA...
Por pura coincidência, abria eu esta página em branco onde já pretendia escrever sobre o que se está a passar no Tour, quando um dos jornalistas-estrela de uma das televisões nacionais lançou, antes do intervalo no Telejornal, que foi apurado MAIS um caso de doping na Volta a França.
Chamem-me picuinhas.
É verdade, veio hoje a público o SEGUNDO caso de doping no Tour.
O francês – ai!!!, logo francês! que chatice!... – Cristian Moreni, da Cofidis, acusou testosterona num controlo que lhe foi feito à chega a Montpellier.
O primeiro caso aconteceu com o alemão Patrik Sinkewitz.
Sim! Esse foi o PRIMEIRO caso de doping nesta edição do Tour.
É que, quem nunca olhou para o Ciclismo, quem nunca escreveu sobre Ciclismo, quem nunca esteve numa corrida de Ciclismo, quando se trata de bater no Ciclismo parece-me que, em alguns casos fazem… fila!
N’O Jogo prossegue-se uma política puritana, há muito iniciada.
Nem sempre com a clarividência necessária, mas ao menos é coerente.
A BOLA deixou o comentário a cargo de alguém que, de facto, sabe muito de Ciclismo e o seu escrito é para ser recortado e guardado.
Mesmo que, desculpe lá Santos Neves, a começar no exemplo da posição extrema tomada pelos canais da televisão alemã – não consegue ler aí uma certa atitude xenófoba? Se o nosso [deles] grande Ullrich é alvo das intentonas francófonas… assim que apanharmos alguém desligamos os feixes! (tiveram azar, que o primeiro a ser apanhado foi… o alemão Patrik Sinkewitz) – e a terminar no que, em relação ao Vinokourov, pôs toda a gente a escrever sobre Ciclismo… mesmo que da disciplina não conheça nem o rudimentar, a verdade é que a Comunicação Social está perfeitamente desorientada.
Por perfeito desconhecimento.
E já dou os exemplos.
Primeiro, o grande paladino, aquele que há muito ajustou a armadura, mostrando-se preparado para lutar contra tudo o que fuja ao que está estritamente definido nos regulamentos – falo do L’Équipe –, deixou escapar a notícia do positivo de Moreni, apanhado à 11.ª etapa, mas tirou de imediato a espoleta à bomba quando em causa estava um estrangeiro.
Sejamos claros, o caso Vinokourov aconteceu dois dias depois do do francês.
Que só rebentou 24 horas mais tarde.
Não basta ser sério.
Pois é!...
Também convém que se pareça sê-lo.
E há a questão do pormenor. Aí é que eu sou capaz de ser um pouco picuinhas. Mas não pretendo desculpar ninguém.
O alemão Patrik Sinkewitz e o francês Cristian Moreni são os DOIS ÚNICOS CASOS – até agora, que já não punha as minhas mãos no fogo por NINGUÉM, e agora ainda menos – de doping detectados no Tour.
O Alexandre Vinokourov foi apanhado, não como tendo recorrido ao doping, mas por recurso a práticas proíbidas.
Chamem-me picuinhas.
É verdade, veio hoje a público o SEGUNDO caso de doping no Tour.
O francês – ai!!!, logo francês! que chatice!... – Cristian Moreni, da Cofidis, acusou testosterona num controlo que lhe foi feito à chega a Montpellier.
O primeiro caso aconteceu com o alemão Patrik Sinkewitz.
Sim! Esse foi o PRIMEIRO caso de doping nesta edição do Tour.
É que, quem nunca olhou para o Ciclismo, quem nunca escreveu sobre Ciclismo, quem nunca esteve numa corrida de Ciclismo, quando se trata de bater no Ciclismo parece-me que, em alguns casos fazem… fila!
N’O Jogo prossegue-se uma política puritana, há muito iniciada.
Nem sempre com a clarividência necessária, mas ao menos é coerente.
A BOLA deixou o comentário a cargo de alguém que, de facto, sabe muito de Ciclismo e o seu escrito é para ser recortado e guardado.
Mesmo que, desculpe lá Santos Neves, a começar no exemplo da posição extrema tomada pelos canais da televisão alemã – não consegue ler aí uma certa atitude xenófoba? Se o nosso [deles] grande Ullrich é alvo das intentonas francófonas… assim que apanharmos alguém desligamos os feixes! (tiveram azar, que o primeiro a ser apanhado foi… o alemão Patrik Sinkewitz) – e a terminar no que, em relação ao Vinokourov, pôs toda a gente a escrever sobre Ciclismo… mesmo que da disciplina não conheça nem o rudimentar, a verdade é que a Comunicação Social está perfeitamente desorientada.
Por perfeito desconhecimento.
E já dou os exemplos.
Primeiro, o grande paladino, aquele que há muito ajustou a armadura, mostrando-se preparado para lutar contra tudo o que fuja ao que está estritamente definido nos regulamentos – falo do L’Équipe –, deixou escapar a notícia do positivo de Moreni, apanhado à 11.ª etapa, mas tirou de imediato a espoleta à bomba quando em causa estava um estrangeiro.
Sejamos claros, o caso Vinokourov aconteceu dois dias depois do do francês.
Que só rebentou 24 horas mais tarde.
Não basta ser sério.
Pois é!...
Também convém que se pareça sê-lo.
E há a questão do pormenor. Aí é que eu sou capaz de ser um pouco picuinhas. Mas não pretendo desculpar ninguém.
O alemão Patrik Sinkewitz e o francês Cristian Moreni são os DOIS ÚNICOS CASOS – até agora, que já não punha as minhas mãos no fogo por NINGUÉM, e agora ainda menos – de doping detectados no Tour.
O Alexandre Vinokourov foi apanhado, não como tendo recorrido ao doping, mas por recurso a práticas proíbidas.
E se não sabem qual é a diferença... falem das camisolas cor-de-rosa do equipamento alternativo do Benfica e fiquem-se por aí!!!
Aliás…
Aliás não posso consentir que passe em claro o facto de, jornalistas que de Ciclismo nada mais sabem para além de que é praticado usando uma bicicleta, se achem com autoridade para vir a público perorar sobre um assunto do qual nada percebem.
Prevaleça a verdade.
Não sabem ponta de corno.
Houve um, hoje, que gastou os caracteres que tinha à sua disposição para, numa encenação de virgem enganada, vir reconhecer… que NADA SABE DE CICLISMO.
Convém, nestas situações, que fiquemos calados.
Foi apenas um exercício de puro onanismo.
“Eu fiquei excitado com uma etapa do Tour, mas agora parece-me que o orgasmo foi em vão. Estou muito desiludido.”
Tadinho dele!...
No mesmo jornal, assinado por outra pessoa, “derreto-me” perante a santa ingenuidade de um outro artigo. E, perante o escrito, só lamento que essa pessoa nem o seu próprio jornal leia. Vejam os documentos 1 (reporta a... 1908!!!) e 2…
Foram ambos publicados pelo mesmo jornal.
(E, já agora, não deixem de prestar atenção ao… documento 3)
Entretanto a vestuta AMA, que hiberna mais meses que o próprio Urso Branco, após – e é SEMPRE APÓS – estes casos, volta a dar sinais de vida.
Pede agora que as penas sejam vitalícias.
Ok. Ok… Já estou por tudo.
Que sejam!...
Mas que os cartões de crédito a que os dirigentes da AMA têm direito não sirvam apenas para pagarem opíparos jantares e para alugarem suites de luxo, nos mais luxuosos hotéis.
Aliás…
Aliás não posso consentir que passe em claro o facto de, jornalistas que de Ciclismo nada mais sabem para além de que é praticado usando uma bicicleta, se achem com autoridade para vir a público perorar sobre um assunto do qual nada percebem.
Prevaleça a verdade.
Não sabem ponta de corno.
Houve um, hoje, que gastou os caracteres que tinha à sua disposição para, numa encenação de virgem enganada, vir reconhecer… que NADA SABE DE CICLISMO.
Convém, nestas situações, que fiquemos calados.
Foi apenas um exercício de puro onanismo.
“Eu fiquei excitado com uma etapa do Tour, mas agora parece-me que o orgasmo foi em vão. Estou muito desiludido.”
Tadinho dele!...
No mesmo jornal, assinado por outra pessoa, “derreto-me” perante a santa ingenuidade de um outro artigo. E, perante o escrito, só lamento que essa pessoa nem o seu próprio jornal leia. Vejam os documentos 1 (reporta a... 1908!!!) e 2…
Foram ambos publicados pelo mesmo jornal.
(E, já agora, não deixem de prestar atenção ao… documento 3)
Entretanto a vestuta AMA, que hiberna mais meses que o próprio Urso Branco, após – e é SEMPRE APÓS – estes casos, volta a dar sinais de vida.
Pede agora que as penas sejam vitalícias.
Ok. Ok… Já estou por tudo.
Que sejam!...
Mas que os cartões de crédito a que os dirigentes da AMA têm direito não sirvam apenas para pagarem opíparos jantares e para alugarem suites de luxo, nos mais luxuosos hotéis.
Ou alugarem o serviço de esculturais… “escorts”.
Tentem – ao menos tentem – fazer o trabalho pelo qual se fazem pagar.
E não são só os senhores da AMA…
Há cartões emitidos na Suíça que não servem para outra coisa.
Tentem – ao menos tentem – fazer o trabalho pelo qual se fazem pagar.
E não são só os senhores da AMA…
Há cartões emitidos na Suíça que não servem para outra coisa.
2 comentários:
O Moreni não é francês, é italiano, o que é bastante relevante para o caso. Que implicação tens com os franceses! Não percebes que são os únicos que até agora mexeram alguma coisa contra o doping? Não estou a dizer que andam a pão e água, mas vê lá bem o que se faz em França e o que se faz nos "outros"...
Creio que o controlo positivo do Sinkewitz foi antes da Volta a França. Se não estou em erro, tratou-se de um controlo feito fora de competição, no início de Junho.
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