domingo, julho 08, 2007

643.ª etapa


PÚBLICAS VIRTUDES QUASE SEMPRE
ESCONDEM VÍCIOS PRIVADOS

E volto aqui só para dizer que os adeptos do Ciclismo deveriam, no seu colectivo, ser, em definitivo, propostos para um Nobel qualquer.
Se ainda não foi inventado… que o seja.

Não é uma crítica, no sentido duro da palavra – e não sei se perceberão o que isto quer dizer – mas os adeptos do Ciclismo que vou lendo em blogs e forúms estão ao nível de um… Mahatma Gandi.
Quer dizer… não sei bem, porque alguns comentários se enquadram numa pura perspectiva de agressão. O que Gandi deplorava e combatia.

Nunca gostei de radicalismos.
Fosse qual fosse a sua polarização.
Nada, olhado com os olhos de hoje, e na posse das informações a que tivemos acesso, difere entre Hitler e Staline, e tentem convencer-me que George Bush é diferente daqueles dois.

Onde é que quero chegar?
Que, quando se olha com olhos “enramelados” – seja lá por que razão fôr –, de uma coisa estamos certos, não se vê bem!
Ponto.
Ponto final.
Parágrafo!

E há um dito popular – “quando a esmola é grande o pobre desconfia” – que pode ser perfeitamente “desmontado” e (não sou eu que sou perverso… é contra essa perversão que me bato) que eu consigo “colar” à autêntica cruzada anti-ciclismo que vivemos actualmente.
Claro que o significado rodar 180 graus.

Parece-me estar a ver pequenos “bandos” – que não foram, não são nem nunca serão passíveis de uma “colagem” que deles surgisse um GRANDE BANDO (são, numa palavra: insignifcantes) – de “pecadores” que querem, à viva força, expiar os seus “pecados” zurzindo no Ciclismo.
“Defeitos meus, culpa tua.”

E quanto mais energia se despender na “luta” conta a culpa de terceiros, mais leve fica a sua própria consciência no que respeita a “culpas” próprias.

Não há igual.
doping no futebol, mas os adeptos estão-se marimbando para isso; há doping no basquete… no râguebi… no atletismo… no halterofilismo… nas damas… no xadrez…

Comparativamente, em relação ao número de controlos feitos/positivos encontrados, o ciclismo até vem mediocramente classificado mas – e isso só podia se “comandado” por consciências pesadas – o adepto do Ciclismo salta à perna, ferra o dente e… não larga.
Bom exemplar de cão de caça, portanto.

Metade dos discursos debitados ao longo das quatro longas horas dedicadas ontem ao prólogo do Tour não saiu do mesmo sítio!
Falou-se mais de quem não estava – e que não estava devido a alegados problemas com o doping (porque nem todos foram – ainda – apanhados) – do que de quem está.

Com adeptos (olhados como… amigos) destes… quem é que precisa de inimigos?

Mal, mal, esteve – e já nem é de espantar – um comentador que nunca mais aprende a perceber de ciclismo, ante as imagens de Bjarn Riis que via na sua frente.

E quase armou ali um escândalo digno de uma Lili Caneças confrontada com a presença da sua empregada-a-dias na mesma festa.
Aliás, disse-o e eu tenho gravado, “que faz ali sabendo que está a ser filmado?”

Primeiro: porque é que NÃO podia estar ali?
Segundo: QUEM disse que ele SABIA que estava a ser filmado?
Vi-mo-lo de perfil, e depois de costas… A realização descobriu-o por entre os espectadores e, naturalmente (contra isso… nada a dizer), fixou-o e pô-lo no ar…

Nem foi o que se disse.
Foi COMO se disse.
Parece que o homem é qualquer coisa assim tipo… SERIAL KILLER!

Caramba!, mesmo que tenha ganho uma corrida de bicicletas recorrendo a produtos ou praticas proibidas… NÃO FEZ MAL A NINGUÉM!!!

Não é para estar preso, muito menos isolado...

Pode apresentar-se onde, como e quando quiser.

Qual é a parte que não conseguem perceber?

Os fundamentalistas, no que respeita ao Ciclismo, estão a ficar pior que o Bush em relação aos “que são terroristas PORQUE SIM!”

Enoja-me isto.

Sem comentários: