CNAD FOI A MADRID (?!!!)
CONTROLAR DUJA-TAVIRA
A equipa algarvia da DUJA-Tavira, que iniciou hoje a sua participação na Volta à Comunidade de Madrid, Espanha, foi ontem visitada, já nesta cidade, por uma equipa do... CNAD. Equipa que procedeu a controlos surpresa, fora de competição.
O que eu, sinceramente, acho estranho é o facto de o CNAD aparecer em... Espanha.
Pensava que tal não seria possível mas, aparentemente, pode acontecer.
5 comentários:
Pois acho muito bem. Se o podem fazer, que o façam, até porque os controlos fora de competição são uma das armas mais poderosas na luta contra o doping (vide caso Sinkewitz). Se os ciclistas pedem controlos e mais controlos, só os podem apoiar e fomentar.
Mas António, a verdade é que eu ainda não consegui encontrar na legislação enquadramento para esta... "intentona" de uma entidade que, em princípio, SÓ terá jurisdição em território nacional.
Aliás e no quadro do Direito Internacional... não se dá assim "liberdade" a órgãos nacionais para intervirem fora das suas fronteiras.
Eu acho que, e em relação às opiniões, que aqui vou deixando, as pessoas começam a ver em mim um "cego" defensor de uma das partes.
Não é verdade e até é injusto.
Agora, o que acontece é que eu não abro mão do que está consagrado na Lei. Não há excepções. Lei é Lei, e quando condescendemos em relação à sua aplicação, quando em causa estão... outros, estamos a aceitar que qualquer excepção poderá ser aceitável.
Estamos, a ir além daquilo que está institucionalizado.
Eu vou arriscar. E se se vier a provar que estou errado, serei o primeiro a vir aqui, publicamente, a oferecer o corpo às balas.
E continuo, teimosa mas conscientemente a defender os mesmos valores de sempre.
E acho, porque não encontrei nos regulamentos que consultei nada que me mostrasse o contrário, que foi abusiva - e acho que sem valor jurídico - esta incompreensível (porque os regulamentos o não prevêm) intervenção do CNAD fora da sua zona de jurisdição. Que, é a leitura que faço dos regulamentos, se restringe ao território nacional.
Por isso reforço: porque raio - e sustentada em que Lei - foi o CNAD a Madrid fazer um controlo fora de competição?
E retomando aquilo que percebo como sendo o teu grande argumento... os Corredores - PORRA! ESTOU FARTO DE DIZER QUE CICLISTA É UM ANDADOR DE BICICLETA, O QUE É QUE NÃO PERCEBEM NISTO? -, recomeço, os CORREDORES, é verdade aceitam todos os controlos que lhe queiram fazer... mas são cidadãos como os outros. E há deveres que, por muita ginástica que se tente fazer, que não se sobreporão nunca aos direitos...
Mas porque é que NINGUÉM parece disposto a reconhecer os direitos dos cidadão que têm como profissão... o competir em provas de ciclismo?
Só para registar que o controlo foi durante uma competição e não, como faz entender o sr. António, fora de competição.
Não concordo que o CNAD faça controlos fora do país. Sei que é fora de competição que se registam mais casos mas não é preciso sair do país para encontrar as equipas(porque será que a cobaia é sempre o ciclismo?????).
Já agora podiam ir ter com a equipa do Porto que está a estagiar na Holanda ou melhor, ir atrás do Benfica que vai jogar à Roménia(pelo menos passeavam pela Europa)..............
Manuel, se é ilegal então que se apurem responsabilidades.
Caro amigo Duarte, como é que o controlo pode ter sido "dentro" da competição, quando nesse contacto APENAS a UCI e a organização da prova estão autorizados para tal? Certamente que o controlo foi extra-competição. Legal ou ilegal, isso já não sei.
Claro que não foi dentro da competição.
A informação é minha. Foi um controlo fora de competição. E não, não sei. Não sei como é que o CNAD vai a Espanha fazer controlos.
Mas se fosse dirigente da equipa procurava saber e queixar-me-ia.
Enviar um comentário