NÃO SEI, JÁ NÃO PERCEBO NADA!
Como terá acontecido com a maioria dos adeptos, se ainda fiquei surpreendido com a eliminação (em termos desportivos) de Alexandre Vinokourov – que, francamente, bem que podia ter ensaiado uma melhor “defesa” – então, a confirmação, esta manhã, dos rumores que já ontem corriam e apontavam para o afastamento de Michael Rasmussen… deixou-me sem argumentos.
Não sei, já não percebo nada.
Com (quase) toda a gente a tentar empurrar o dinamarquês para fora da corrida; depois de ontem de ter passado pela humilhação pública – os elementos de oito equipas, as seis francesas e duas alemãs, atrasaram a corrida, parando, em protesto contra o doping deixando-o ali, à mercê dos apupos dos populares – quando, apesar disso, ainda foi ganhar no alto do Aubisque, cimentando um pouco mais a sua liderança, foi retirado da corrida pelo… patrocinador!!! Ou por ordem do patrocinador.
Não foi apanhado por nenhum controlo; alguns dias antes, e apesar de terem sido várias (e importantes, dentro da organização do ciclismo mundial) as vozes a apontarem-lhe o dedo, as mesmas vozes eram obrigadas a reconhecer que… nada tinham contra ele mas, eis que acontece mesmo o seu afastamento. Às ordens do patrão. Quando estava na liderança e a muito pouco de conseguir ganhar o Tour.
É evidente que, dentro da Rabobank JÁ se sabe qualquer coisa que, eventualmente, nós nem chegaremos vir a saber.
Não sei, já não percebo nada.
Entretanto, e quanto à expulsão do italiano Cristian Moreni – ontem escrevi francês, mas rapidamente fui emendado –, olhando para as fotos que hoje os jornais publicaram, olhando só para as fotos, sem ler e ignorando aquilo que já sabia desde ontem… olhando só para as fotos eu diria que o homem, pelo menos, roubou alguma coisa no hotel. Alguma coisa muito valiosa.
É chocante a imagem de um Corredor – mesmo que apanhado na rede da luta contra o doping – escoltado por dois polícias, como se de um vulgar ladrão se tratasse. Haveria necessidade?
Não sei, já não percebo nada.
Com (quase) toda a gente a tentar empurrar o dinamarquês para fora da corrida; depois de ontem de ter passado pela humilhação pública – os elementos de oito equipas, as seis francesas e duas alemãs, atrasaram a corrida, parando, em protesto contra o doping deixando-o ali, à mercê dos apupos dos populares – quando, apesar disso, ainda foi ganhar no alto do Aubisque, cimentando um pouco mais a sua liderança, foi retirado da corrida pelo… patrocinador!!! Ou por ordem do patrocinador.
Não foi apanhado por nenhum controlo; alguns dias antes, e apesar de terem sido várias (e importantes, dentro da organização do ciclismo mundial) as vozes a apontarem-lhe o dedo, as mesmas vozes eram obrigadas a reconhecer que… nada tinham contra ele mas, eis que acontece mesmo o seu afastamento. Às ordens do patrão. Quando estava na liderança e a muito pouco de conseguir ganhar o Tour.
É evidente que, dentro da Rabobank JÁ se sabe qualquer coisa que, eventualmente, nós nem chegaremos vir a saber.
Não sei, já não percebo nada.
Entretanto, e quanto à expulsão do italiano Cristian Moreni – ontem escrevi francês, mas rapidamente fui emendado –, olhando para as fotos que hoje os jornais publicaram, olhando só para as fotos, sem ler e ignorando aquilo que já sabia desde ontem… olhando só para as fotos eu diria que o homem, pelo menos, roubou alguma coisa no hotel. Alguma coisa muito valiosa.
É chocante a imagem de um Corredor – mesmo que apanhado na rede da luta contra o doping – escoltado por dois polícias, como se de um vulgar ladrão se tratasse. Haveria necessidade?
13 comentários:
Nada que tenha que ver com o ambiente de legalização do doping que se vê na península ibérica...
Antonio, desculpa, mas não te importas de traduzir este teu comentário?
Sinceramente não entendi.
Também não tenho a certeza se percebi o que quiseste escrever, António!...
Estás a ser extremamente injusto, António, não sei se te deste conta disso.
É evidente que eu não ponho as mãos no lume por ninguém, mas há no pelotão português - do espanhol falará quem souber - muitos chefes de família. Alguns deles que já andavam no pelotão, ainda tu não sabias que "barralibre" queria dizer bar aberto...
Corredores com 17, 16, 15... 13, 12 anos de carreira sem que NINGUÉM lhe possa apontar seja o que fôr.
Que se levantam mais cedo do que tu, mesmo no Inverno e que, mesmo que chova, mesmo que esteja muito frio, saiem para a estrada para treinarem.
Que, enquanto tu vais estar no bem bom, no ar-condicionado do emprego, ou esticado numa toalha de praia, se preparam para enfrentar mais uma Volta a Portugal, debaixo de 40 graus de temperatura, destilando suor, sustendo lágrimas, deixando no alcatrão quente pele, sangue e carne... em cada uma das quedas.
Explicaste-te perfeitamente bem.
E acho que todos os que te leram o perceberam.
Antonio,
Nem vou comentar, francamente decepcionante...
Ó Manuel, não venhas com falsos moralismos... nem sequer toques na vida privada, que isso não admito e nem para aqui interessa.
Eu sei muito bem distinguir aqueles que se sacrificam sem andarem nessa porcaria do doping e aqueles que nada tendo na vida que não o ciclismo, tomam tudo e mais alguma coisa, prejudicando a imagem dos seus restantes colegas...
Antonio,
Pelas tuas palavras deprrendo que terás conhecimento de casos concretos, porque é que não os denuncias?
Felizmente que eu não conheço nenhum caso porque garanto-te que fazia chegar uma denuncia á UVP/FPC com conhecimento para o CNAD.
Com os teus comentarios estás a colocar todos no mesmo saco e isso presumo também pelas tuas palavras não será o que queres.
Quanto á expressão "Festival" penso que não terá sido correctamente utilizada, mas como pode dar azo a diversas interpretações...
António...
tu não sabes NADA do que acontece no Ciclismo nacional...
lá por fora ainda tens uns sites que só tu conheces... cá dentro... não acredito!...
Madeira, não vale a pena levares as coisas a este extremo.
Para se saber do que se passa lá dentro não é necssário ir ás corridas como bem sabes.
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