É SÓ UMA MANEIRA DE VER "A COISA"
Para a análise que quero fazer, antes de "distribuir" os Troféus VeloLuso, há mil e uma maneiras de "pegar" nos números da temporada de forma a sustentar, depois, aquilo que vier a escrever.
Tenho, devidamente organizadas, as vitórias de cada corredor - em etapas, provas de 1 dia ou geral final, nas corridas por etapas -, somando as vitórias de cada corredor chega-se ao número de vitórias de cada equipa e há ainda os triunfos nas quatro classificações secundárias mais importantes - pontos, montanha, metas volantes e juventude - enfim, muita maneira de olhar para o que aconteceu na época agora finda.
E decidi começar essas análises exactamente por um ponto que nunca antes alguém pegou. Também sou capaz de inventar...
Para que atinjam aquilo que eu quero demonstratar vamos ter que jogar ao... "faz de conta".
Vamos então ao exercício.
Imaginemos que - como acontece em muitas modalidades (no atletismo, por exemplo), em Europeus, Mundiais e Jogos Olímpicos - os três primeiros classificados têm direito a subir ao pódio. Estão a ver? O 1.º, no meio, o 2.º à sua direita e o 3.º do lado esquerdo.
Agora, imaginemos que isso acontecia no final de cada etapa, no final de cada corrida...
Explicando melhor: no final de uma etapa os três primeiros classificados subiriam ao tal pódio (como no atletismo - ouro, prata e bronze) e o mesmo acontecia, naturalmente, no final de cada corrida de 1 dia e no último dia de uma corrida por etapas.
Lá tínhamos sempre os três melhores num lugar de destaque.
Os vencedores (aqui só os vencedores) por equipas, por pontos, na montanha, nas metas volantes e na juventude, também se mostrariam numa imáginária apresentação ao público.
Ok, somando todas as corridas que se disputaram em Portugal, considerando apenas os corredores de equipas portuguesas - isto é... se o vencedor tiver sido um estrangeiro, o lugar do primeiro classificado ficará vazio, o mesmo acontecendo para as outras duas posição do "pódio" imaginario, se o 2.º ou 3.º tiver sido um corredor de uma equipa estrangeira - chego aos seguintes números: a LA Alumínios-Liberty esteve 57 vezes "exposta" na "montra" que é o pódio; a Carvalhelhos-Boavista, 53; a Maia-Milaneza, 41... e por aí adiante conforme podem ver no gráfico abaixo.
E porque é que eu escrevi... "expostas"? Porque associo a isto uma imagem na televisão ou uma fotografia num jornal, se fosse possível publicar 310 fotos num jornal.
Mas é para terem uma ideia da visibilidade conquistada por cada uma das dez equipas nacionais, ao longo de toda a temporada. Visibildade contabilizada apenas naqueles tais "pódios" imaginários.
Mas o resultado é interessante.
Claro, que o tempo de "antena" que cada equipa conseguiu, metendo, por exemplo, corredores em fuga, isso é uma "brincadeira" para os responsáveis pela imagem de cada equipa fazerem.
Imaginem apenas a temporada "retratada" em 310 fotos, a soma dos tais lugares no tal "pódio" imaginário.
Os resultados seriam os seguintes:
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