TROFÉUS "VELOLUSO" - 6
E termino aqui esta minha apreciação
à temporada de 2006. Como anunciei atempadamente, estes Troféus VeloLuso são apenas virtuais. Não tangíveis. Mas servem para destacar o trabalho de alguns que se sobrepuseram ao muito que todos trabalharam. Para mim, confesso, foi um trabalho gratificante, este de voltar atrás e fazer uma “volta” ao Ciclismo nacional em 30 mil caracteres (dava para fazer um "jornal” de oito páginas!...) Não termino, contudo, sem fazer mais três referências.
Estas de teor diferente, mas que é de todo justo fazer.
A Francisco Nunes e ao João Carlos Garcia. O primeiro, cuja personalidade e trabalho divide opiniões, não pode, contudo, deixar de ser lembrado pela família do Ciclismo. Para mim, foi um Homem grande e repito o que escrevi quando da sua partida: era um homem que fez muito por esta modalidade, em todas as áreas em que se movimentou. Aprendi com ele muita coisa, porque não tive vergonha de perguntar e ele sempre se mostrou disponível para me esclarecer. Foi um amigo que perdi.
Quanto ao João Carlos, ainda me custa aceitar que nos tenha pregado esta partida de nos deixar a meio da “corrida” e doeu mais ainda porque a sua morte foi qualquer coisa que ninguém estaria preparado para admitir. São muitas as recordações que mantenho dele, velhas, com mais de 20 anos e essas recordações avivar-se-ão para o ano, quando olharmos à nossa volta e não o virmos connosco.
A saudade de outro companheiro que nos deixou (já) fez agora dez anos. O José Santiago. Outra figura que fugiu sempre ao estereotipado. Pensava pela sua cabeça, teve ideias geniais, foi um grande corredor, uma revelação como jornalista… Não teve muito tempo para mostrar o que valia como DD. Deixou-nos ao início de uma madrugada de má memória, em plena Volta a Portugal. Já lá vão 10 anos…
(FIM)
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