[Acordo Ortográfico] # SOU FRONTALMENTE CONTRA! (como dizia uma das mais emblemáticas actrizes portuguesas, já com 73 anos, "quem não sabe escrever Português... aprenda!») PORTUGUÊS DE PORTUGAL! NÃO ESCREVEREI, NUNCA, NUNCA, DE OUTRA FORMA!
sexta-feira, outubro 27, 2006
297.ª etapa
ELE HAVER UMA NOVA SUBIDA, HÁ! MAS...
Há dois dias atrás ligou-me o Joaquim Gomes a dizer-me que, por intermédio do Teixeira Correia - que lhe mostrou impresso o artigo que aqui escrevi - ficara a saber da nova subida à Torre e que, porque tinha assuntos a tratar no Norte do País, ia lá dar uma espreitadela.
Hoje ligou-me outra vez.
"É uma bela subida. Novinha em folha.
E como levei comigo o altímetro, pude confirmar que o pendente médio é mesmo de 7% mas, em dois pontos, qualquer deles com um a 1,5 quilómetros de extenção, a inclinação ronda os 10 a 12%."
Perfeito para uma subida que se quer sempre selectiva. Mas o Joaquim Gomes não estava totalmente satisfeito. E explicou porquê.
"É que, sendo uma estrada nova, quase toda ela tem, a delimitá-la, rails de segurança..."
O que rouba a possibilidade de estacionamento aos que quiserem lá deslocar-se para ver uma etapa de ciclismo.
"Os dois últimos quilómetros, antes de a nova estrada entroncar com aquela que vem de Seia e passa pela Lagoa Comprida, são espectaculares... mas não há lugar para estacionar viaturas..."
Claro que não está decidida a passagem, ou não, por esta nova estrada numa futura etapa na estrela, mas Joaquim, em Espanha e em França e em Itália, também há estradas às quais não se pode aceder num carro, o que não impede as pessoas de, pelo amor ao ciclismo, subi-las a pé... Neste caso até podem descer, se forem por outra estrada, até à Lagoa Comprida, onde há lugares para estacionar... O Anglirú ão se pode subir de carro em dias de etapa...
Mas isso agora não interessa. O que interessa é que á, de facto, uma nova e mui aproveitável subida. Peço desculpa aos corredores por ter chamado, aqui, a atenção para ela, e agradeço, primeiro ao Teixeira Correia por ter levado a ideia até ao Joaquim Gomes, e a este por se ter dado ao trabalho de lá ir ver pessoalmente.
E, só por isto, não consigo - perdoem-me todos a imodéstia - deixar de ficar orgulhoso pelo facto de o VeloLuso ter, de verdade, criado uma certa dinâmica com outros parceiros do ciclismo.
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1 comentário:
Madeira,
O problema "do" Joaquim Gomes tem a sua razão de ser. Será que em Portugal o "amor" ao ciclismo é tanto?
Em Agosto as pessoas estão de férias por aqui e por ali e não serão muitos os que pensam "vamos subir a Serra".
Cumprimentos
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