[Acordo Ortográfico] # SOU FRONTALMENTE CONTRA! (como dizia uma das mais emblemáticas actrizes portuguesas, já com 73 anos, "quem não sabe escrever Português... aprenda!») PORTUGUÊS DE PORTUGAL! NÃO ESCREVEREI, NUNCA, NUNCA, DE OUTRA FORMA!
sábado, outubro 14, 2006
266.ª etapa
BEN DAY VENCE, NA AUSTRÁLIA, ETAPA PARA O BOAVISTA
Não posso, e não quero, deixar passar em claro a excelente vitória do australiano naquela que, provavelmente será a última corrida que faz com as cores da Carvalhelhos-Boavista. Benjamin Day venceu, ontem, sexta-feira, a 6.ª etapa, um contra-relógio individual, da Jayco Herald Sun Tour, uma das mais importantes corridas do hemisfério austral.
Excelente contra-relogista, Ben Day teria sido sempre um trunfo da equipa do professor José Santos não fora o paradoxo de, em Portugal, e durante toda a temporada, só ter havido... três contra-relógios. Dois, se tivermos em conta que o terceiro foi o respectivo Campeonato Nacional no qual, obviamente, Ben Day não podia correr. Foi 3.º, no campeonato australiano.
Por cá, foi segundo no crono da Volta ao Distrito de Santarém e 3.º no da Volta a Portugal.
Já agora, aproveito.
Voltando ao paradoxo de, campeonato nacional à parte, só termos tido dois contra-relógios em toda a temporada, bem que os organizadores se podiam... organizar (passe a redundância) de forma a que, pelo menos, prova-sim-prova-não houvesse lugar para o exercício individual contra o relógio. Não era difícil e podia pensar-se numa rotatividade. Quem realizava num ano estava dispensado de o fazer no ano seguinte, quando isso seria obrigatório para os que o não tinham feito no primeiro ano.
As organizações têm toda a legitimidade para eleger o traçado que mais lhe convém, mas convém não esquecer o que é melhor para o ciclismo português, no seu todo.
É isso e o facto de, tendo nós, no espaço continental de Portugal, apenas uma montanha com um coeficiente de dificuldade que se pode comparar a outras, lá fora - estou, claro está, a falar da subida à Torre - é ridículo que só na Volta a Portugal... se passe lá perto.
Podem falar-me da intensão de não banalizar a subida. O que é uma desculpa esfarrapada pois, mesmo para provas que não a incluem (que são... TODAS), as equipas não dispensam ir uns dias até à serra da Estrela para darem treino aos seus trepadores.
Não seria motivo para dar visibilidade a um corredor poderem os OCS dizer, ou escrever, que o Corredor-Fulano-de-Tal "ganhou este ano as duas (ou três) chegadas à Torre"? Mesmo que esse corredor não ganhasse mais nada era o suficiente para fazer mais um heróis do nosso ciclismo. Ou acham que já temos "heróis" a mais?
Eu não acho!
E porque é que no rol dos vencedores na Torre apenas há dois corredores que ali ganharam... duas vezes (Agostinho, em 1971 e 1973; Joaquim Gomes, em 1992 e 1994)?
Pois, se só lá se vai uma vez por ano... e nem é todos os anos...
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1 comentário:
Viva amigo Madeira:
Isto que acaba de escrever aqui nesta etapa, só retrata o ciclismo que vamos tendo por cá.... e acho que nem vale detalhar mais, tá lá tudo escrito.
Um abraço
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