REVISITANDO A ETAPA DE ONTEM
Ainda no rescaldo da etapa de ontem – só hoje é que pude ler declarações dos vários protagonistas –, e já com um cheirinho da de hoje (pelo filme, já lá vai outra fuga), Vidal Fitas está a experimentar as dificuldades que sempre sobram para a equipa do líder que, teoricamente, tem a obrigação de controlar a corrida.
Nas palavras que ontem ouvi ao Américo Silva, no directo televisivo, julguei perceber uma alfinetada a José Santos, quando o DD da Liberty sublinhou que o Cândido já tem 32 anos, já não se pode desgastar tanto como em anos anteriores e há no pelotão gente mais jovem para lutar pelos sprints. O Manuel Cardoso. Foi para mim evidente.
Nas palavras que ontem ouvi ao Américo Silva, no directo televisivo, julguei perceber uma alfinetada a José Santos, quando o DD da Liberty sublinhou que o Cândido já tem 32 anos, já não se pode desgastar tanto como em anos anteriores e há no pelotão gente mais jovem para lutar pelos sprints. O Manuel Cardoso. Foi para mim evidente.
Mas o professor – tacticamente irrepreensível – fez sempre tudo para não ter que ficar com o ónus da perseguição: teve sempre (ou quase sempre) um homem na frente da corrida. Primeiro o Célio Sousa, depois o Joaquim Sampaio…
Aparentemente de mau humor, e pelo que já li, o Américo ter-se-á referido ainda à DUJA-Tavira como, cito de cor: “Com falta de estaleca para defender a Camisola Amarela.”
Calma Américo! A verdade é que nenhuma equipa, sozinha, consegue controlar uma corrida. Não destas que estão na Volta a Portugal, incluindo, naturalmente, a Liberty. Aliás, só me lembro de uma que fez isso e não fez mais porque, aparentemente não quis. A Maia de 2002, que terminou com três homens no pódio final.
Entretanto, os italianos da Panaria já agradeceram estas pequenas picardias, normais, aliás, entre as formações – ou os DDs – nacionais? Não? São uns mal agradecidos, é o que são.
Em relação às queixas do Benfica… Bem, A DUJA-Tavira, que já vinha com os bofes de fora, viu-se mais do que aflita para conseguir ter o líder – e, presumo, o David Blanco também – no primeiro corte do pelotão… a Liberty também teve que acelerar, e muito, para levar lá o Cândido e a LA-MSS-Maia ficou mesmo com Xavier Tondo cortado.
Aparentemente de mau humor, e pelo que já li, o Américo ter-se-á referido ainda à DUJA-Tavira como, cito de cor: “Com falta de estaleca para defender a Camisola Amarela.”
Calma Américo! A verdade é que nenhuma equipa, sozinha, consegue controlar uma corrida. Não destas que estão na Volta a Portugal, incluindo, naturalmente, a Liberty. Aliás, só me lembro de uma que fez isso e não fez mais porque, aparentemente não quis. A Maia de 2002, que terminou com três homens no pódio final.
Entretanto, os italianos da Panaria já agradeceram estas pequenas picardias, normais, aliás, entre as formações – ou os DDs – nacionais? Não? São uns mal agradecidos, é o que são.
Em relação às queixas do Benfica… Bem, A DUJA-Tavira, que já vinha com os bofes de fora, viu-se mais do que aflita para conseguir ter o líder – e, presumo, o David Blanco também – no primeiro corte do pelotão… a Liberty também teve que acelerar, e muito, para levar lá o Cândido e a LA-MSS-Maia ficou mesmo com Xavier Tondo cortado.
Eu percebo o desabafo do Zé Azevedo mas… quem ia ajudar?
Também é verdade que nem na televisão deu para perceber quem ia realmente no primeiro grupo. A Fuerteventura levava o Bernabéu, talvez por isso tenha passado, ainda que a espaços e por pouco tempo, na frente… O Sevilla também lá ia, mas com que ajudas?
A Liberty, depois de lá ter levado o Cândido estaria por tudo, menos por ir para a frente e em relação à Maia, está dito.
A Liberty, depois de lá ter levado o Cândido estaria por tudo, menos por ir para a frente e em relação à Maia, está dito.
Com o Pedro Cardoso, o Bruno Pires e o João Cabreira na frente – ainda com o Cláudio Faria um pouco mais à frente –, se o Tondo não se tivesse deixado ficar… ah! então muito provavelmente a etapa teria tido outra história pois creio que o Manel Zeferino não se teria importado de ajudar e pulverizar a corrida, reduzindo drasticamente o número de potenciais candidatos.
Não havia mesmo muitas opções Zé.
Mas os momentos de ciclismo que aquela aceleração do Benfica proporcionou valeram a pena. Foi bonito. Muito bonito.
Não havia mesmo muitas opções Zé.
Mas os momentos de ciclismo que aquela aceleração do Benfica proporcionou valeram a pena. Foi bonito. Muito bonito.
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