quinta-feira, agosto 23, 2007

819.ª etapa


ATENÇÃO AMIGOS,
O JORNAL É PARA O "POVO" VER...
OU É PARA OS ENTENDIDOS PUDEREM GUARDAR?

Olha cá estou eu com ele, ainda a cheirar a tinta fresca!
O Jornal Ciclismo, claro.
No seu número 3.
Assinante desde a primeira hora, aliás… ávido, em termos de informação sobre a modalidade… sabendo eu que a data de saída deste terceiro número – por acaso – não coincidia…; dizendo de outra forma, saindo na data certa, atrasaria quase quinze dias a análise à principal corrida portuguesa, todos compreendemos que a sua saída fosse atrasada uma semana.

O que nem todos irão compreender é que, mesmo assim, tudo teve que ter sido feito mais ou menos à pressa. Por isso, prometo aqui, que nem vou bater muito em alguns erros que só podem ter acontecido devido à pressão do fecho.
Eu sei o que é isso.

Mas, porque sei, permito-me deixar um aviso: atenção ao coração!
No fundo, no final de tudo, o que manda sempre é a razão e esta às vezes não bate com o coração.

E num jornal DESPORTIVO, quando até existe um grande motivo para um grande Editorial, que a Volta sempre o é… entrar por um terreno onde os euros valem mais que o esforço dos atletas, não tendo sido fatal, pode vir a revelar-se pernicioso. E provavelmente muita mais depressa do que aquilo que levou o director do jornal a optar por este tema.
Não tinha que…

A única coisa que fica, lido o Editorial, é um enorme, descarado e desprestigiante piscar de olho à Liberty Seguros. A empresa, não a equipa.
Contudo, se com este beija-mão não conseguirem 52 meias páginas… aí sim, serão duplamente penalizados.
Nem fama, nem glória.

Depois – embora esta parte eu perceba melhor – um projecto que eu até aplaudo desde o início, que publicitei, que tenho tentado que amigos subscrevam… ao fim do terceiro número – em 45 dias – sai-se com esta pérola: … Uma Comunicação Social que só se lembra do Ciclismo onze dias por ano!

Zé Carlos, o Jornal de Ciclismo não é o Blog “pedaladas”.
Mando-te por Correio as fotocópias de TODAS as páginas que A Bola, o Record e O Jogo, só deste ano, dedicaram ao Ciclismo… mesmo que sejam só as que dedicaram ao Ciclismo indígena.
Mando por correio… a pagar no destinatário que se aquilo pesa, pelo menos, um quilo e meio (só os recortes).
Acalmem-se!

Ofereceram muitos jornais… Ok. Ainda bem.
Se tivessem que ser vendidos teriam vendidos quanto?
Um por cento? Dois?...

Sendo um crítica é, mais do que tudo, uma chamada de atenção. EU QUERO QUE O JORNAL CICLISMO VINGUE!...
Mas se é para vingar à custa de lamber botas… ok… fica o adepto, mas o Jornalista sai de fininho para que ninguém dê por ele. Porque tem vergonha, claro!

Acho que não havia necessidade.
Já havia Ciclismo antes do Jornal de Ciclismo e vai haver muitos anos ainda depois de o Jornal de Ciclismo acabar.
Ainda vocês não eram nascidos e já havia notícias de Ciclismo.
Vamos todos morrer e vão continuar a acontecer notícias de Ciclismo.
Querer ser homem só por vestir calças compridas é uma má aposta.
E penalizadora para os seus proponentes.

A verdade é que ainda não vimos nada de… realmente novo no Jornal.

Claro que o apoio. Mas não entrem por esse caminho.
Até porque não podem.
Serão complementares às outras informações sobre Ciclismo.

Para já… não são mais do que isso.
Tenham calma, assentem os pés no chão… respirem fundo e tentem descobrir onde é que farão a diferença.
Cá estarei para aplaudia a mãos ambas.

Ok… Aceito que estejam a viver um momento de alguma euforia – eu, no vosso ligar, estaria –, aceito que o Zé Carlos tenha que ter escrito o Editorial à última da hora… em suma, aceito TUDO.
Menos inverdades.
Isso não.

Sou, serei sempre implacável.

Não será que eu também protagonizo inverdades? Ah!... eu não sou diferente dos outros. E fiquem à vontade para me criticarem de cada vez que tiverem motivo para isso.

Zé Carlos, João… vocês vão ser de alguma forma penalizados pelo facto de o projecto ter aparecido… demasiado em cima da Volta.
Que é única corrida que toda a gente vê.

Tirando o editorial, que é perfeitamente descabido – podias, Zé, ter falado de tudo, menos dos aspectos comerciais que é coisa da qual a Comunicação Social deve manter-se afastada –, não nos interessa quem ganhou mais dinheiro em publicidade.
Ou então, quando se escreve sobre isso acrescente-se-lhe o mínimo de apoio técnico…
Não, desculpa, volto mesmo atrás.
Não é assunto para a Comunicação Social. Ponto. Final. Parágrafo…

É de desporto, neste caso, de Ciclismo, que esperamos ter notícias.
Novas.
Não houve!
Este foi o pior dos três jornais que saíram até agora.

Mas eu – repito-me – até compreendo porquê.
O João tinha que fazer o trabalho para O Jogo… o Zé… tinha mil e uma coisas para resolver…
Agora – e é esta a questão que, muito sinceramente, vos ponho, e já explico porquê… – querem do Jornal Ciclismo qualquer coisa que chegue a quem sabe de ciclismo e seja crítico – no caso de haver motivo para tal – ou apenas 20 folhas para, juntas, serem compradas (já alguém quis comprar?) por adeptos em formação?

E a distribuição gratuita?
Toda a gente, desde que seja de borla aceita…
Mas quantos dos que aceitam se interessam pela modalidade?

Não é muito positiva esta crítica.
E só vai à terceira edição porque achei, em consciência, que foi a pior das três.

Já agora, e à atenção do Director do Jornal, Zé Carlos, zela para que no final do trabalho sobre o Joaquim Agostinho seja indicada a bibliografia de onde se tiraram os elementos que serviram de corpo ao trabalho.

É que não é só o Luís Filipe Menezes quem transcreve, no seu Blog, passagens das obras do Miguel Torga.
Há mais quem, pegando em trabalhos literários de terceiros, trabalhos protegidos por direitos de autor, escreva colunas em jornais que, no fim, vão assinadas por si.
E há 15 dias eu andava a ler num jornal, que por acaso é o MEU, passagens de livros que tenho aqui na minha biblioteca, assinados por colegas meus, jornalistas, mas que, ignobilmente apareciam assinados com outras iniciais.


O triste é que, ao fim de tantos anos não tenha estória pessoais para contar. Porque será?
E plagia o trabalho de terceiros.
Mas o que está em causa é a sobrevivência do vosso trabalho.


Já agora, e em relação à... "história" do Joaquim Agostinho, um pouco mais de respeito pelos factos, se fazem favor! O CAMPEÃO merece-o.

Em caso de dúvida, perguntem a quem realmente lá estava!

O Joaquim Agostinho CAIU a 30 de Abril de 1984 - e não a 1 de Maio! - em Quarteira...
(Já viram que os vossos leitores estão a ser induzidos em erro?)
À tarde havia outra etapa, por isso não foi logo levado para o Hospital. Era ele a Estrela do pelotão. TINHA que lá estar...
MORREU onze dias depois, a 10 DE MAIO.
Os últimos metros, antes de cortar a sua última meta, em Quarteira, fê-los amparados a José Amaro e a Benjamim Carvalho. Claro que mostrar fotos que atestam isto mesmo...
(Demasiados erros neste primeiro trabalho onde vou descobrir muitos mais!...)

Se nasce um novo trabalho… pois espero que no final seja referida a bibliografia que sustentou esse trabalho.
Eu tenho aqui seis obras sobre o Joaquim Agostinho.
Não me atreveria a fazer uma nova, a partir destas seis, se não deixasse bem claro que foi nestas que bebi a informação. Mas há gente para tudo!

Senão, e em vez de me incomodar com as Rádios Locais que têm, ou não, o direito de cobrir a Volta, lançar-me-ei numa campanha em nome da verdade, da deontologia, da credibilidade... da defesa de títulos de obras publicadas e com autor, contra articulistas que atentam contra o direito do autor.
Sem tréguas.

É claro que quem não cumpre as regras exigidas pela deontologia de um Jornalista… não há-de ficar contente.

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