761.ª etapa

NÃO HÁ PIOR PARA QUEM VAI NA FRENTE

DO QUE SENTIR O ADVERSÁRIO

"NA RODA"

Parece que o Cândido Barbosa (e a Liberty Seguros, e as equipas com outras denominações que a antecederam, mas que eram… a mesma equipa) têm um pacto com Gouveia.
Já ali ganhou o Cândido, já ali ganhou o Sérgio Paulinho… Digamos que é uma chegada fetiche, para os comandados de Américo Silva.
E para o Cândido que, primeiro – nos dias anteriores –, começou por destapar e que hoje deixou completamente a descoberto a sua fixação por esta chegada. Para vencer.

Em termos psicológicos – e eu, pessoalmente, acho que isso pode ter algum peso – só falhou uma coisa (olhando a parte final da etapa, e sob a perspectiva da Liberty) é que o primeiro ataque, que toda a gente terá lido não como ataque, mas como um tomar de pulso, saiu logo do seu maior adversário.
Porque, e isso fica já aqui dito, não acredito que a iniciativa do Zé Azevedo não tenha tido outra intenção que não essa… “avisar” a concorrência de que ELE está cá.

Não foi mais do que isso…
Ou poderá ter sido?
Pode tratar-se de um exercício um pouco mais rebuscado mas atentem…
Onde é que se poderia… “provocar” o Cândido?
Nesta etapa, claro… e o Zé Azevedo fê-lo.

Não tinha pretensões a mais nada do que a isso… manter um adversário directo sob pressão.

E que não fiquem, de todo, desiludidos os adeptos encarnados se a próxima manobra de diversão acontecer onde… todos esperam que se comece a resolver a corrida.
É apenas um palpite de quem andou década e meia no pelotão. E acha que ainda percebe alguma coisa disto.

O Benfica “provocou” hoje…
Amanhã, o mais certo – se é que não vai tentar dar desde já uma machadada na corrida (mas sinceramente não acredito nisso!) – é soltar na estrada uma outra provocação…
Vai levar essa provocação ao máximo, no dia da Senhora da Graça porque, tanto o Zé Azevedo, como o Orlando Rodrigues sabem que o ataque final, o único que não dará espaço, nem tempo, aos adversários para contra-atacarem, será no dia da chegada à Torre.