segunda-feira, agosto 20, 2007

808.ª etapa


JÁ SÃO AZARES A MAIS!...

O Telejornal da RTP tinha imagens da Malveira!
Ok… não o registo do incidente em si, mas imagens da Malveira.
Depois fizeram o que mandam as regras. Ouviram o Ricardo Martins que, felizmente, pode falar, ouviram o Joaquim Andrade (pai) e ouviram ainda o senhor Júlio Machado – que não foi identificado na reportagem – e que, pelo menos quando há 11 anos nasceu a LA-Alumínios, era o presidente do Atlético Clube da Malveira.

Estou, já perceberam, a falar do incidente de ontem, na pista Túlio Pereira, naquela vila saloia, incidente que foi, ponha-se-lhe o nome correcto, ACIDENTE.

Acidente do qual resultaram sequelas mais ou menos graves no Joaquim Andrade (filho), corredor da Fercase-Rota dos Móveis. Tal como o é o Ricardo Martins.

Factos: uma “torre” com cinco ou seis metros de altura, assente numa base que não fugirá ao metro por metro, foi, arrastada pela forte ventania, cair em plena pista instantes antes dos dois corredores que rolavam a cerca de 60 km/hora atingirem o local, não lhes dando a mínima hipótese de evitar o embate. De resto, quem pode ver as imagens há bocado ter-se-á disso apercebido, tal como do estado em que ficou o Joaquim Andrade (verdadeiramente azarado, este ano).

Era de todo imprevista a queda da “torre”? Seria! Mas com a ventania que se tem feito sentir, aposto que, mesmo quando os comissários lá tiveram que estar sentiram que aquilo não estava seguro.

(E se a dita “torre” tem caído com três ou quatro homens lá em cima?)

Mas estou a escrever este artigo porque, num Comunicado da equipa – o terceiro, em 24 horas (obrigado Jorge Gonçalves) – se dá conta, para além de afastar em definitivo cenários mais preocupantes (o Joaquim está bem, dentro daquilo que se pode estar) é que, por parte da Organização não tinha havido até ao final da tarde de hoje qualquer espécie de preocupação visível em relação ao estado dos acidentados.
Nomeadamente, ao estado do Joaquim Andrade.

Lúcido – e conhecedor de Ciclismo –, o responsável pelo Comunicado, o Jorge Gonçalves, reconhece que por estes dias todos os organizadores fazem falta. Os corredores e as equipas precisam de provas, mas não deixa de tocar no ponto fraco: as organizações têm responsabilidades.

Primeiro, de garantir a segurança dos Corredores, e se estava muito vento… se calhar teria sido conveniente segurar a “torre” com algumas espias; depois, e após o acidente, o mínimo que poderiam fazer era o de tentarem inteirar-se do estado físico dos acidentados o que, segundo o mesmo Comunicado, não aconteceu. Está mal.

Mas já sei que a Associação Portuguesa dos Corredores Profissionais não vai deixar de pedir responsabilidades.

Aproveito para daqui enviar um forte e solidário abraço ao Quim. E que se restabeleça o mais rápido possível.

Lá se vai por água abaixo a tal “teoria” de que um raio nunca cai duas vezes no mesmo sítio… ou então, Quim, tens de ir à bruxa!
Um forte abraço. E rápidas melhoras.

Nota: Há alguns meses atrás, e porque, sendo um amante do Ciclismo e porque acompanha muitas provas e as regista em fotografia, escrevi um e-mail ao senhor António Costa a pedir-lhe autorização para usar pontualmente as fotos de sua autoria, que ele disponibiliza sem qualquer restrição num sítio que é dedicado ao Ciclismo; respondeu-me afirmativamente, não exigindo nada em troca (eu tinha posto a hipótese de as pagar, guardo os e-mail que envio). Entretanto, pude ler, se bem que não estivesse lá o meu nome, um comentário dirigido a “quem se aproveita das minhas fotos”…
Como, desde o e-mail que recebi em resposta ao meu pedido, não recebi mais nenhum do António Costa, uso, neste artigo, uma foto sua.
Se aquele… recado, era para mim, então que se decida.

1 comentário:

Anónimo disse...

amigo Manuel, não me lembro de ter escrito isso em lado algum...

disponha sempre.