quarta-feira, agosto 08, 2007

764.ª etapa


ONDE SE FALA DO ESFORÇO QUE A VUELTA
VAI FAZER NA LUTA CONTRA O DOPING

Ficámos a saber, pela Imprensa nacional, que não foi possível realizar controlos sanguíneos antes do arranque da Volta a Portugal porque a UCI não se mostrou disposta a colaborar, uma vez que a Organização não dispunha de verba prevista para esse efeito.
(O que é que se terá discutido nas reuniões efectuadas para o lançamento, em Portugal, de uma Carta de Ética semelhante à do Tour?)

A federação pediu ajuda à UCI mas, não sei se chegou a ter alguma resposta, a verdade é que não houve controlos sanguíneos antes da partida. Como acontece nas Três Grandes.
E vem este artigo a propósito de a Unipublic ter divulgado hoje, ao princípio da tarde que, COM a colaboração da UCI – mas também adianta que as duas instituições elaboraram, em conjunto, um orçamento extraordinário (para além daquele que já está previamente definido) – vão ser efectuados durante o mês de Agosto pelo menos 80 controlos surpresa, fora de competição, aos corredores pré-inscritos para disputarem a Vuelta, sendo que a maioria vai incidir concretamente na despistagem do uso de EPO.

Depois, todas as equipas inscritas na prova deverão pernoitar já de 29 para 30 de Agosto, em Vigo, – é a Organização que paga os alojamentos a todas as equipas – e na manhã do dia 30 uma equipa de 27 pessoas da UCI (médicos, assistentes, analistas e inspectores de controlo anti-doping) efectuará recolha de sangue a todos os corredores que vão estar à partida.

Durante a corrida, e para além dos controlos habituais, irão acontecer ainda mais controlos surpresa, a qualquer hora, em qualquer dia, incluindo os de descanso. E o a qualquer hora, explica o comunicado, pode ser momentos antes da partida, já no local, ou algumas horas depois da chegada, pelo que uma equipa de médicos e analistas vai estar praticamente em permanência junto do pelotão.

Tudo isto vai custar um pouco mais de 180 mil euros.

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