sexta-feira, agosto 17, 2007

798.ª etapa


EM RELAÇÃO AOS ESTRANGEIROS…

Em relação às equipas estrangeiras participantes nesta Volta, e Slipstream à parte – estes não fizeram, nunca, melhor do que qualquer uma das sub-23 nacionais fariam – creio que tivemos o pelotão mais homogéneo dos últimos anos.

E não me venham com leituras de conveniência. Barloworld, Relax, Lampre e Panaria fizeram aquilo para que vinham preparadas: tentar discutir as etapas ao sprint. Ora, se por um lado se aplaude que tenha sido diminuído o número de etapas propícios a este tipo de chegadas, não se pode acusar quem veio a pensar só nisso. Fizeram o que puderam.

Destas, a Relax merece um destaque. Pelo menos o Oscar Sevilla foi presença notada. Esteve bem no prólogo, esteve nos dez primeiros em etapas discutidas ao sprint… esteve, sempre!
E terminou no top-10.
Que mais queriam?
Que ganhasse a Volta?

A Panaria ganhou duas etapas (ambas com Paride Grillo); a Karpin-Galícia outras duas (com Eládio Jimenez)… a Fuerteventura-Canárias andou sempre perto dos da frente e David Bernabéu foi o sétimo, na geral final; a Cerâmica Flaminia foi das que mais alimentou as fugas…

Tirando mesmo os norte-americanos da Slipstream – um dia ainda hei-de saber porque carga de águas foi convidada! – a verdade, se quisermos ser honestos, é que as formações estrangeiras há muito que não animavam tanto a nossa corrida.

Quem se lembra dos ex-campeões do Mundo e outras figuras que brilharam no Giro e na Vuelta e só cá vieram passear. Como o Bugno, por exemplo.
Estes, ao menos, foram honestos.
Não nos venderam gato por lebre.

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