TRÊS "VIVAS" À SERENIDADE DE JOAQUIM GOMES
Não sei se repararam, mas no artigo, dois artigos atrás, em que falei do “caso” de uma lista da não provada ligação ao tal Fuentes… – e foi isto o que mais me chocou… ou assumiam, clara e honestamente (para consigo próprios) que têm alguma coisa contra aqueles 12 nomes, ou… como se diz, calavam-se para sempre, e isso não vi pois não foi provada por tribunal algum e ao avançarem assim, movem-se, para além de ser uma prática jornalística condenável, no fio da navalha (eu reagiria em termos judiciais) – não falei no nome do Joaquim Gomes.
Foi de propósito.
Se há – e não duvido que haja – quem quer assumir um papel para o qual nem sequer foi convidado, o melhor que têm a fazer é assumir-se como parte acusatória.
O que o Joaquim Gomes nega, e muito bem.
Já o disse. Há regulamentos; há quem tenha por obrigação fazer aplicar esses regulamentos e, se não há consequências… sobra o quê?
A Organização da Volta a Portugal, seja por iniciativa do Joaquim Gomes, seja porque a directiva vem de bem mais acima… descarta-se, e muito bem, do papel de juíz.
Não existem tendo esse como o principal objectivo.
E depois, e refiro-me ao Record (não vi o take da Lusa), a publicação daquela lista pode, no mínimo, levar a processos em tribunal.
Por exemplo… a Fuerteventura ou a Karpin-Galicia não existiam quando dos actos pressupostamente protagonizados. E qualquer uma delas só contratou aqueles Corredores porque estes não eram alvo de qualquer investigação especial.
E agora?
Quando os seus nomes aparecem, assim, publicamente, como presumíveis suspeitos? (Suspeitos de quê?)
Imaginemos que, por qualquer motivo, a Organização da Volta a Portugal optava pelo fecho das portas àquelas equipas. Agora! Quero dizer, durante o dia de hoje, que está a terminar, ou nos próximos.
“Não!...” – diria a Organização – “Não aceitamos estes corredores porque um jornal português os coloca numa lista de suspeitos. Por isso retiramos os convites que vos fizemos!”
Ah!... O Record ia ficar em maus lençóis. Ou provava que – ao contrário do que temos conhecimento (a UCI não castigou ninguém) – aqueles homens recorreram a produtos ou práticas proíbidas pelo Regulamento anti-dopagem… ou, se a Organização lhes retirasse o convite, teriam que ressarciar as equipas daquilo que presumivelmente poderiam vir ganhar em Portugal.
As Leis são claras, e ninguém tem o direito de arrastar pela lama o nome de ninguém… a não ser que o prove.
Pior. Vou enunciar o que está aqui à minha frente…
A DUJA-Tavira não tem nada a ver com uma presumível ligação de David Blanco ao senhor Fuentes. Ele estava livre, passível de ser contratado e foi o que a equipa algarvia fez.
Que venha quem prove o contrário.
Depois, e numa falha de objectividade inaceitável, um outro corredor, com contrato e a correr numa outra equipa portuguesa, aparece como corredor da… Comunitat Valenciana. Que já não existe!
Isto para além do que já afirmei. Fuerteventura-Canárias e Karpin-Galicia… são duas equipas novas. Que se inscreveram na UCI que não se opôs à constituição das respectivas equipas…
Mas voltando ao Joaquim Gomes… Conheço o Joaquim há 17 anos! É uma pessoa acima de qualquer suspeita e a sua posição quanto a estes casos, só podia ser esta.
Foi de propósito.
Se há – e não duvido que haja – quem quer assumir um papel para o qual nem sequer foi convidado, o melhor que têm a fazer é assumir-se como parte acusatória.
O que o Joaquim Gomes nega, e muito bem.
Já o disse. Há regulamentos; há quem tenha por obrigação fazer aplicar esses regulamentos e, se não há consequências… sobra o quê?
A Organização da Volta a Portugal, seja por iniciativa do Joaquim Gomes, seja porque a directiva vem de bem mais acima… descarta-se, e muito bem, do papel de juíz.
Não existem tendo esse como o principal objectivo.
E depois, e refiro-me ao Record (não vi o take da Lusa), a publicação daquela lista pode, no mínimo, levar a processos em tribunal.
Por exemplo… a Fuerteventura ou a Karpin-Galicia não existiam quando dos actos pressupostamente protagonizados. E qualquer uma delas só contratou aqueles Corredores porque estes não eram alvo de qualquer investigação especial.
E agora?
Quando os seus nomes aparecem, assim, publicamente, como presumíveis suspeitos? (Suspeitos de quê?)
Imaginemos que, por qualquer motivo, a Organização da Volta a Portugal optava pelo fecho das portas àquelas equipas. Agora! Quero dizer, durante o dia de hoje, que está a terminar, ou nos próximos.
“Não!...” – diria a Organização – “Não aceitamos estes corredores porque um jornal português os coloca numa lista de suspeitos. Por isso retiramos os convites que vos fizemos!”
Ah!... O Record ia ficar em maus lençóis. Ou provava que – ao contrário do que temos conhecimento (a UCI não castigou ninguém) – aqueles homens recorreram a produtos ou práticas proíbidas pelo Regulamento anti-dopagem… ou, se a Organização lhes retirasse o convite, teriam que ressarciar as equipas daquilo que presumivelmente poderiam vir ganhar em Portugal.
As Leis são claras, e ninguém tem o direito de arrastar pela lama o nome de ninguém… a não ser que o prove.
Pior. Vou enunciar o que está aqui à minha frente…
A DUJA-Tavira não tem nada a ver com uma presumível ligação de David Blanco ao senhor Fuentes. Ele estava livre, passível de ser contratado e foi o que a equipa algarvia fez.
Que venha quem prove o contrário.
Depois, e numa falha de objectividade inaceitável, um outro corredor, com contrato e a correr numa outra equipa portuguesa, aparece como corredor da… Comunitat Valenciana. Que já não existe!
Isto para além do que já afirmei. Fuerteventura-Canárias e Karpin-Galicia… são duas equipas novas. Que se inscreveram na UCI que não se opôs à constituição das respectivas equipas…
Mas voltando ao Joaquim Gomes… Conheço o Joaquim há 17 anos! É uma pessoa acima de qualquer suspeita e a sua posição quanto a estes casos, só podia ser esta.
“Quem, regulamentarmente, podia castigar estes corredores, não o fez. Porque haveria a PAD/Lagos Sports fazê-lo?”
O Ciclismo, e eu nunca neguei isso, passa por momentos muito conturbados, mas que não se tente fazer “justiça” por conta própria… E se estes homens puderam correr toda a época, não mereciam ver o seu nome assim, ligado a um caso que… e a dúvida é mesmo esta… será que ainda é caso?
Só espero que, durante a Volta, não destaquem os números dos seus dorsais de forma a que a turba – que nunca se esquiva a julgamentos populares – os condenem por coisas que as autoridades de direito não fizeram.
E, claro, vergonha… para quem lança assim a suspeita sobre quem TEM que ser olhado como inocente. Até que alguém prove o contrário.
O Ciclismo, e eu nunca neguei isso, passa por momentos muito conturbados, mas que não se tente fazer “justiça” por conta própria… E se estes homens puderam correr toda a época, não mereciam ver o seu nome assim, ligado a um caso que… e a dúvida é mesmo esta… será que ainda é caso?
Só espero que, durante a Volta, não destaquem os números dos seus dorsais de forma a que a turba – que nunca se esquiva a julgamentos populares – os condenem por coisas que as autoridades de direito não fizeram.
E, claro, vergonha… para quem lança assim a suspeita sobre quem TEM que ser olhado como inocente. Até que alguém prove o contrário.
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