EM CONTRA-MÃO, MAS O PIOR É QUE
HÁ MUITA GENTE APANHADE EM… CONTRA-PÉ!
Comecemos com um exercício de matemática.
Três vitórias ao sprint – duas delas em chagadas em… montanha – mais dois terceiros lugares, um deles no alto da Senhora da Graça e… em cinco etapas consecutivas Cândido Barbosa (Liberty Seguros) recuperou 38 segundos a toda a concorrência. Sem contar com aqueles que ela própria se encarregou de perder.
Agarremos nesses 38 segundos que o Camisola Amarela ganhou nas últimas 5 etapas e vamos lá “descontá-los” nos tempos do Prólogo do dia 4…
Exactamente… Cândido teria ganho o Prólogo com 21 segundos de vantagem sobre Martin Garrido, deixando Xavier Tondo a 23, David Blanco a 33 e José Azevedo a 34. Tinha pulverizado a concorrência.
É esta a arma que Américo Silva tem à sua disposição – e todos sabem disso – e o grande trunfo que sempre foi o seu ás. Por isso só terá mesmo tremido quando, logo na primeira etapa, algures entre Casto Verde e Beja, aproveitando um golpe de vento o Benfica fez a coisa mais bonita que já vimos nesta edição da Volta… abanou a corrida de uma ponta à outra, num exercício raríssimo entre nós mas que ele – e José Azevedo – aprenderam nos grandes planaltos de Burgos e Albacete, em inúmeras Vueltas que ambos fizeram.
Depois disso.. sem nunca ter sido monótona – ok… foi-o, a espaços, em algumas das etapas – a Volta entrou num faz-que-anda-mas-não-anda.
Aquilo que no papel eram dificuldades acrescentadas, como a subida às Penhas Douradas e, principalmente, a chegada ao Monte Córdova, deram em… nada. E em ambas Cândido Barbosa ganhou. Para ganhar outras vez na chegada a Fafe e chegar à Camisola Amarela.
Ontem, na Senhora da Graça, o Foguete de Rebordosa, o Jalabert português, sem grande esforço foi… terceiro! E hoje, mesmo, e cito de cor palavras suas “sem me querer meter na confusão porque houve encostões, cabeçadas e eu sei lá…”, voltou a ser terceiro.
Comecemos com um exercício de matemática.
Três vitórias ao sprint – duas delas em chagadas em… montanha – mais dois terceiros lugares, um deles no alto da Senhora da Graça e… em cinco etapas consecutivas Cândido Barbosa (Liberty Seguros) recuperou 38 segundos a toda a concorrência. Sem contar com aqueles que ela própria se encarregou de perder.
Agarremos nesses 38 segundos que o Camisola Amarela ganhou nas últimas 5 etapas e vamos lá “descontá-los” nos tempos do Prólogo do dia 4…
Exactamente… Cândido teria ganho o Prólogo com 21 segundos de vantagem sobre Martin Garrido, deixando Xavier Tondo a 23, David Blanco a 33 e José Azevedo a 34. Tinha pulverizado a concorrência.
É esta a arma que Américo Silva tem à sua disposição – e todos sabem disso – e o grande trunfo que sempre foi o seu ás. Por isso só terá mesmo tremido quando, logo na primeira etapa, algures entre Casto Verde e Beja, aproveitando um golpe de vento o Benfica fez a coisa mais bonita que já vimos nesta edição da Volta… abanou a corrida de uma ponta à outra, num exercício raríssimo entre nós mas que ele – e José Azevedo – aprenderam nos grandes planaltos de Burgos e Albacete, em inúmeras Vueltas que ambos fizeram.
Depois disso.. sem nunca ter sido monótona – ok… foi-o, a espaços, em algumas das etapas – a Volta entrou num faz-que-anda-mas-não-anda.
Aquilo que no papel eram dificuldades acrescentadas, como a subida às Penhas Douradas e, principalmente, a chegada ao Monte Córdova, deram em… nada. E em ambas Cândido Barbosa ganhou. Para ganhar outras vez na chegada a Fafe e chegar à Camisola Amarela.
Ontem, na Senhora da Graça, o Foguete de Rebordosa, o Jalabert português, sem grande esforço foi… terceiro! E hoje, mesmo, e cito de cor palavras suas “sem me querer meter na confusão porque houve encostões, cabeçadas e eu sei lá…”, voltou a ser terceiro.
As equipas dos outros candidatos não foram, uma vez mais, capazes de impedir que ele bonificasse.
E amanhã, numa chegada que tão bem conhece, se não se sentir condicionado por eventuais ameaças que ponham a sua integridade física em causa, quem é que lhe negará o favoritismo para a vitória com os consequentes… 10 segundos de bonificação?
O que aumentaria a sua vantagem para quase meio minuto sobre o segundo, Eládio Jimenez (Karpin-Galicia) que na Senhora da Graça só lhe ganhou 11+6 segundos (graças às bonificações).
Como escrevi ontem, se a subida, terça-feira, à Torre fosse pelo lado da Covilhã… ah!, aí Tondo, Azevedo, mesmo Blanco poderia anular a desvantagem que já levam, mas também recordei a classificação na Torre, há pouco mais de um mês, quando do GP Correios de Portugal.
Não sou técnico de ciclismo e nem me quero imiscuir nas opções dos responsáveis pelas equipas que, para além da Liberty Seguros querem ganhar a Volta, mas de uma coisa estou certo: a primeira alínea no rol de acções a desenvolver até à chegada à Torre deveria ter escrito: “Impedir o Cândido de ganhar etapas e bonificar!”
Está complicada a vida de Manuel Zeferino, Orlando Rodrigues e Vidal Fitas…
É que, neste momento ninguém acredita que o Cândido se afunde na estrela. Não ele, com a raça que se lhe reconhece. E com a armada azul-carregado da Liberty Seguros com operários de luxo como Nuno Ribeiro, Hernâni Brôco, Hector Guerra e Rui Sousa e ainda uma segunda linha formada por Carlos Nozal – já ganhou em Montejunto – Filipe Cardoso e António Jesús.
Ok… O Benfica tem o Danail Petrov, o Bruno Castanheira, o José António Pecharroman, o Rui Lavarinhas… talvez o Pedro Lopes. Mikel Pradera parece esgotado, de Javier Benitez nem vale a pena falar e Hélder Miranda, lembram-se, entrou nesta mesma subida de azul, o ano passado, perdendo a liderança da montanha para Ricardo Mestre e sendo também ultrapassado por Krassimir Vasilev e Nélson Vitorino.
São estes três homens as principais ajudas de David Blanco, que o ano passado, mesmo a solo, não perdeu tempo na Estrela, não tanto que depois evitasse que, ganhando o crono, vencesse a Volta.
E A LA-MSS-Maia? Tem alguns dos melhores trepadores do pelotão. Bruno Pires, João Cabreira e mesmo Pedro Cardoso… mas chegarão, não só para proteger a corrida de Xavi Tondo, como para responder aos ataques que se adivinham por parte das outras três esquadras adversárias directas?
Das duas, uma: ou vamos ter a mais espectacular das etapas de montanha que a Volta já conheceu – depois daquele dia épico, na Volta de 2002 a caminho da Senhora da Graça, quando a Maia derreteu, literalmente, a concorrência, levando Joan Horrach à Camisola Amarela e Gonçalo Amorim a Rei da Montanha – ou esta edição da Volta, daqui a três anos, não será recordada por mais nada do que pelo nome do vencedor.
Ah!..., falta o crono de Viseu…
Vejamos… esta é a terceira vez, nos últimos quatro anos, que a Volta acaba com um contra-relógio individual em Viseu.
Em 2003…
Ganhou Claus Möller com 43 segundos menos que Nuno Ribeiro (2.º), 1.07 minutos menos que Cândido Barbosa (3.º), 2.42 minutos sobre David Blanco (23.º), 3.39 minutos sobre Pedro Cardoso (42.º), 4.35 minutos sobre Hugo Sabido (61.º) e 6.17 minutos que Xavier Tondo (90.º).
Em 2005…
Ganhou… Claus Möller com menos 2 segundos que Cândido Barbosa (2.º), 32 segundos sobre Hector Guerra (4.º) – o terceiro foi Vladimir Efinkim –, 2.14 minutos sobre Hugo Sabido (24.º), 2.34 minutos sobre Pedro Cardoso (31.º), 3.19 minutos sobre Nuno Ribeiro (47.º), 4.42 minutos sobre Tiago Machado (73.º) e 6.44 minutos sobre Xavier Tondo (106.º).
As classificações actuais estão em todos os jornais. Möller, que venceu os dois cronos em Viseu, está a 2.04 minutos. De José Azevedo, Eládio Jimenez, Óscar Sevilla, David Bernabéu e Juan Gomis, não há registos para comparar.
Perceberam onde eu quero chegar?
David Blanco, Xavier Tondo (que ainda só nos deu referências em cronos com um quarto da distância do de Viseu) e José Azevedo, se não saírem da Torre com mais de 1.30 minutos de vantagem sobre Cândido Barbosa não dormirão descansados de terça para quarta-feira.
Em relação a Blanco, o ano passado, no crono Idanha-Castelo Branco, ganhou 1.00 minutos a Juan Gomis (4.º), 1.30 minutos a Claus Möller (5.º), 1.32 minutos a Hector Guerra (6.º), 1.52 minutos a Cândido Barbosa (8.º), 3.38 minutos a Tiago Machado (19.º), 3.54 minutos a Nuno Ribeiro (25.º) e 4.31 minutos a Pedro Cardoso (35.º).
É, portanto, e tendo em conta apenas… factos, o rival a abater.
Claro que o Zé Azevedo nunca mediu forças nestes últimos anos com estes adversários… falta aqui informação.
Mas o que interessa, se em relação a isso estiverem interessados, é que os adversários de Cândido Barbosa não podem dar-lhe mais… corda. Têm que o parar. Fazer o que for necessário para que não aumente a sua vantagem.
Já o disse, não sou técnico de ciclismo, nem quero imiscuir-me no seu trabalho mas deixem-me dizer o que faria amanhã, se o fosse…
Antes de mais… tudo o que fosse possível para que uma fuga chegasse a São João da Madeira. E – isto era se eu fosse director-desportivo – uma fuga patrocinada e totalmente apoiada pela minha equipa. Neste momento já não vale a pena poupar corredores. Cada equipa tem três, quatro corredores que é preciso poupar para a subida à Torre… empregava todos os outros numa fuga a valer, daquelas a que, por motivos óbvios, a Liberty Seguros teria que deixar ir porque não ia ela queimar os efectivos com os quais conta para a mesmíssima etapa da Torre.
E é tão fácil… caramba!
E, para terminar vamos lá à etapa de hoje.
Como escrevi ontem, se a subida, terça-feira, à Torre fosse pelo lado da Covilhã… ah!, aí Tondo, Azevedo, mesmo Blanco poderia anular a desvantagem que já levam, mas também recordei a classificação na Torre, há pouco mais de um mês, quando do GP Correios de Portugal.
Não sou técnico de ciclismo e nem me quero imiscuir nas opções dos responsáveis pelas equipas que, para além da Liberty Seguros querem ganhar a Volta, mas de uma coisa estou certo: a primeira alínea no rol de acções a desenvolver até à chegada à Torre deveria ter escrito: “Impedir o Cândido de ganhar etapas e bonificar!”
Está complicada a vida de Manuel Zeferino, Orlando Rodrigues e Vidal Fitas…
É que, neste momento ninguém acredita que o Cândido se afunde na estrela. Não ele, com a raça que se lhe reconhece. E com a armada azul-carregado da Liberty Seguros com operários de luxo como Nuno Ribeiro, Hernâni Brôco, Hector Guerra e Rui Sousa e ainda uma segunda linha formada por Carlos Nozal – já ganhou em Montejunto – Filipe Cardoso e António Jesús.
Ok… O Benfica tem o Danail Petrov, o Bruno Castanheira, o José António Pecharroman, o Rui Lavarinhas… talvez o Pedro Lopes. Mikel Pradera parece esgotado, de Javier Benitez nem vale a pena falar e Hélder Miranda, lembram-se, entrou nesta mesma subida de azul, o ano passado, perdendo a liderança da montanha para Ricardo Mestre e sendo também ultrapassado por Krassimir Vasilev e Nélson Vitorino.
São estes três homens as principais ajudas de David Blanco, que o ano passado, mesmo a solo, não perdeu tempo na Estrela, não tanto que depois evitasse que, ganhando o crono, vencesse a Volta.
E A LA-MSS-Maia? Tem alguns dos melhores trepadores do pelotão. Bruno Pires, João Cabreira e mesmo Pedro Cardoso… mas chegarão, não só para proteger a corrida de Xavi Tondo, como para responder aos ataques que se adivinham por parte das outras três esquadras adversárias directas?
Das duas, uma: ou vamos ter a mais espectacular das etapas de montanha que a Volta já conheceu – depois daquele dia épico, na Volta de 2002 a caminho da Senhora da Graça, quando a Maia derreteu, literalmente, a concorrência, levando Joan Horrach à Camisola Amarela e Gonçalo Amorim a Rei da Montanha – ou esta edição da Volta, daqui a três anos, não será recordada por mais nada do que pelo nome do vencedor.
Ah!..., falta o crono de Viseu…
Vejamos… esta é a terceira vez, nos últimos quatro anos, que a Volta acaba com um contra-relógio individual em Viseu.
Em 2003…
Ganhou Claus Möller com 43 segundos menos que Nuno Ribeiro (2.º), 1.07 minutos menos que Cândido Barbosa (3.º), 2.42 minutos sobre David Blanco (23.º), 3.39 minutos sobre Pedro Cardoso (42.º), 4.35 minutos sobre Hugo Sabido (61.º) e 6.17 minutos que Xavier Tondo (90.º).
Em 2005…
Ganhou… Claus Möller com menos 2 segundos que Cândido Barbosa (2.º), 32 segundos sobre Hector Guerra (4.º) – o terceiro foi Vladimir Efinkim –, 2.14 minutos sobre Hugo Sabido (24.º), 2.34 minutos sobre Pedro Cardoso (31.º), 3.19 minutos sobre Nuno Ribeiro (47.º), 4.42 minutos sobre Tiago Machado (73.º) e 6.44 minutos sobre Xavier Tondo (106.º).
As classificações actuais estão em todos os jornais. Möller, que venceu os dois cronos em Viseu, está a 2.04 minutos. De José Azevedo, Eládio Jimenez, Óscar Sevilla, David Bernabéu e Juan Gomis, não há registos para comparar.
Perceberam onde eu quero chegar?
David Blanco, Xavier Tondo (que ainda só nos deu referências em cronos com um quarto da distância do de Viseu) e José Azevedo, se não saírem da Torre com mais de 1.30 minutos de vantagem sobre Cândido Barbosa não dormirão descansados de terça para quarta-feira.
Em relação a Blanco, o ano passado, no crono Idanha-Castelo Branco, ganhou 1.00 minutos a Juan Gomis (4.º), 1.30 minutos a Claus Möller (5.º), 1.32 minutos a Hector Guerra (6.º), 1.52 minutos a Cândido Barbosa (8.º), 3.38 minutos a Tiago Machado (19.º), 3.54 minutos a Nuno Ribeiro (25.º) e 4.31 minutos a Pedro Cardoso (35.º).
É, portanto, e tendo em conta apenas… factos, o rival a abater.
Claro que o Zé Azevedo nunca mediu forças nestes últimos anos com estes adversários… falta aqui informação.
Mas o que interessa, se em relação a isso estiverem interessados, é que os adversários de Cândido Barbosa não podem dar-lhe mais… corda. Têm que o parar. Fazer o que for necessário para que não aumente a sua vantagem.
Já o disse, não sou técnico de ciclismo, nem quero imiscuir-me no seu trabalho mas deixem-me dizer o que faria amanhã, se o fosse…
Antes de mais… tudo o que fosse possível para que uma fuga chegasse a São João da Madeira. E – isto era se eu fosse director-desportivo – uma fuga patrocinada e totalmente apoiada pela minha equipa. Neste momento já não vale a pena poupar corredores. Cada equipa tem três, quatro corredores que é preciso poupar para a subida à Torre… empregava todos os outros numa fuga a valer, daquelas a que, por motivos óbvios, a Liberty Seguros teria que deixar ir porque não ia ela queimar os efectivos com os quais conta para a mesmíssima etapa da Torre.
E é tão fácil… caramba!
E, para terminar vamos lá à etapa de hoje.
Começo nos três quilómetros finais porque o que ficou para trás não merece grandes considerandos…
O que é que que aconteceu para que, numa rotunda – a UCI já instruiu toda a gente que isso de se contornar as rotundas pelo lado que está mais à mão… acabou (*) – o homem que ia à frente, mas à frente dele iam carros e motos e é por eles que o corredor se orienta, tenha escolhido a trajectória… impossível porque estava fora do percurso da corrida?
E, se em vez de uma outra rotunda, quilómetro e meio mais à frente, a avenida virasse mesmo à esquerda, afastando e pondo definitivamente fora da corrida os corredores?
O que é que que aconteceu para que, numa rotunda – a UCI já instruiu toda a gente que isso de se contornar as rotundas pelo lado que está mais à mão… acabou (*) – o homem que ia à frente, mas à frente dele iam carros e motos e é por eles que o corredor se orienta, tenha escolhido a trajectória… impossível porque estava fora do percurso da corrida?
E, se em vez de uma outra rotunda, quilómetro e meio mais à frente, a avenida virasse mesmo à esquerda, afastando e pondo definitivamente fora da corrida os corredores?
O que iriam fazer?
Mas foi giro – embora pelo lado negativo – ver o pelotão a rasgar em sentido proíbido (pelo código da estrada) e ver, no outro lado do separador os pórticos com as indicações de aproximação à meta.
Vá lá que estava ali uma outra rotunda que, não fora a moto da RTP a rasgar o cordão de público, vamos lá saber onde é que a corrida iria parar.
Falha, grave – outra vez – da organização e nem as explicações que já li no Record on-line me convencem.
Não é má vontade Joaquim Gomes!…
Bato palmas quando tenho que bater, apupo quando acho que devo.
E amanhã teremos novo circuito, quer dizer… uma passagem pela meta antes de ser a chegada…
Mas foi giro – embora pelo lado negativo – ver o pelotão a rasgar em sentido proíbido (pelo código da estrada) e ver, no outro lado do separador os pórticos com as indicações de aproximação à meta.
Vá lá que estava ali uma outra rotunda que, não fora a moto da RTP a rasgar o cordão de público, vamos lá saber onde é que a corrida iria parar.
Falha, grave – outra vez – da organização e nem as explicações que já li no Record on-line me convencem.
Não é má vontade Joaquim Gomes!…
Bato palmas quando tenho que bater, apupo quando acho que devo.
E amanhã teremos novo circuito, quer dizer… uma passagem pela meta antes de ser a chegada…
Já falharam duas vezes.
A Imprensa, vá lá saber-se porquê, decidiu, aparentemente em conjunto, ignorar as falhas graves nos dois circuitos anteriores.
Eu vou ficar atento ao dia de amanhã…
Se voltarem a falhar… volto a apontar o erro.
O que queria deixar bem claro é que, se estivesse aí, na corrida, já o tinha feito logo em Gouveia. Porque é que ninguém se interessou por isso… não sei.
A Imprensa, vá lá saber-se porquê, decidiu, aparentemente em conjunto, ignorar as falhas graves nos dois circuitos anteriores.
Eu vou ficar atento ao dia de amanhã…
Se voltarem a falhar… volto a apontar o erro.
O que queria deixar bem claro é que, se estivesse aí, na corrida, já o tinha feito logo em Gouveia. Porque é que ninguém se interessou por isso… não sei.
Há por aí jornalistas que conhecem o regulamento.
(*) – Está regulamentado que compete à organização definir se, nas rotundas, se faz o caminho normal, como manda o código de estrada, pela direita, ou se, até por motivos de segurança, se corta em sentido contrário.
(*) – Está regulamentado que compete à organização definir se, nas rotundas, se faz o caminho normal, como manda o código de estrada, pela direita, ou se, até por motivos de segurança, se corta em sentido contrário.
5 comentários:
BOa noite,
gostaria de lhe fazer uma pergunta "técnica" sobre uma situação que decorreu hoje.
No final da etapa, aquela "cena de chega para lá" à velocidade que vão não teria que ter penalizações?
Abraço
Ainda não sei se teve penalizações, Gonçalo...
mas na hipótse não NÃO VIR A TER... não há como provar que não foram apenas incidentes da corrida!
O regulamento é muito aberto... É impossível, em chegadas compactas, não haver toques e encostos...
Em nome pessoal... EU VI, como toda a gente viu, cenas que se enquadram no anti-desportivo...
Agora, e o "campo de jogo" do Ciclismo é TODA uma estrada e nunca ninguém pode definir onde é que começa a luta pela vitória e a mesma acaba... não há hipóteses de por um Comissário de dez em dez metros...
Hoje foi perfeitamente visível na TV... e nos dias em que não o é? Como se faria se hoje se tivessem considerado as imagens televisivas como "prova"?
Não aconteceu nada, a corrida chegou ao fim sem problemas de maior... nenhuma equipa se queixou... o melhor é guardarmos aquelas imagens como algo que NÃO SE DEVE FAZER.
Tentar tirar dali matéria para procedimento disciplinar... era mais uma machadada ainda na estrutura do Ciclismo...
Olhemo-lo apemas com a importância que teve... um "chega-pra-lá" sem consequências... um inciente de corrida.
Esuqeçamos...
Obrigado pela explicação,
abraço e esperemos que a volta "aqueça" neste últimos dias!!
Madeira,
Supostamente não terá havido nenhuma reclamação, contudo e com base nas imagens o colégio de comissários pode aplicar a sanção que entender como adequada, sanção essa que naçguns casos pode ser até a expusão do(s) corredor(es) envolvido(s).
Por exemplo, ao visionarem o resumo televiso (como todos nós) podem no inicio da etapa de amanhã tomar uma decisão sobre este assunto. Nesta materia o Ciclismo é mais liberal que o Futebol.
Insisto no... "não aconteceu nada!"
Já chega de polémicas sobre e com o Ciclismo como pano de fundo...
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