UMA VUELTA QUE PODE ESCONDER SURPRESAS
Começa amanhã mais uma edição da Vuelta, a sexagéssima segunda.
A nossa Volta a Portugal leva-lhe sete edições de avanço.
Não vai ser uma corrida fácil. Nunca o seria, é verdade, mas já li que este é o traçado mais acessível dos últimos anos. Teóricos. Amantes do Ciclismo, não vou ser eu a pôr isso em causa… mas uma opinião de quem não sabe o que é, exactamente, o Ciclismo.
Repare-se… ao quarto dia sobe-se até aos Lagos de Covadonga; a etapa seguinte tem o Puerto de La Palombera a apenas 20 quilómetros do final… ; na 9.ª etapa escala-se até ao cimo da estação de esqui de Cerler e no dia seguinte entra-se em Andorra. Para mais uma chegada a Arcalis.
Tudo isto antes do primeiro dia de descanso.
Começa amanhã mais uma edição da Vuelta, a sexagéssima segunda.
A nossa Volta a Portugal leva-lhe sete edições de avanço.
Não vai ser uma corrida fácil. Nunca o seria, é verdade, mas já li que este é o traçado mais acessível dos últimos anos. Teóricos. Amantes do Ciclismo, não vou ser eu a pôr isso em causa… mas uma opinião de quem não sabe o que é, exactamente, o Ciclismo.
Repare-se… ao quarto dia sobe-se até aos Lagos de Covadonga; a etapa seguinte tem o Puerto de La Palombera a apenas 20 quilómetros do final… ; na 9.ª etapa escala-se até ao cimo da estação de esqui de Cerler e no dia seguinte entra-se em Andorra. Para mais uma chegada a Arcalis.
Tudo isto antes do primeiro dia de descanso.
Pelo meio, e antes de Cerler, acontece o primeiro crono.
Em Saragoça. Quase 50 quilómetros. Sob uma temperatura que rondará os 40/42 graus e, é quase certo, com um vento, sopre ele de onde soprar, nunca deixará de ser uma condicionante a ter em conta.
Não. Não é um traçado fácil.
Não há as tradicionais subidas na Comunidade Valenciana, em Aragão ou na Andaluzia?
Pois não. Mas volta a Serra de Madrid/Ávila com o alto de Abantos. A dois dias do final da corrida e na véspera do segundo crono, a disputar em Collado-Villalba.
Entram aqui – pelo que li – em contradição os “defensores” das corridas com menores dificuldades, as tais que levarão os corredores – alguns corredores – a “verem-se obrigados” a recorrer a métodos proíbidos. É que são os mesmos que defendem que as corridas não deveriam ser tão violentas que agora peroram contra a falta de dificuldades… que cavem diferenças.
É uma Vuelta muito equilibrada. Talvez a mais equilibrado desde que, em 1997 me estreei no pelotão da Comunicação Social portuguesa que já teve o privilégio de seguir, no terreno, uma Vuelta.
E, com todas as condicionantes que sabemos, a verdade é que, neste momento, tentar fazer previsões de quem é que sairá numa hipotética primeira linha de candidatos como potenciais vencedores… é um exercício académico.
Por isso eu não dou palpites.
Esperemos. Os Lagos marcam sempre algumas diferenças. Depois há o crono de Saragoça e logo a seguir as etapas de Cerler e de Andorra.
Por essa altura, não sei se já haverá candidatos assumidos à vitória final. Tenho é a certeza de que alguns dos nomes que amanhã lerei na Imprensa, findo este ciclo, antes do primeiro dia de descanso, já estarão completamente de fora.
Espero, sobretudo, que seja uma Vuelta sem casos.
Não. Não é um traçado fácil.
Não há as tradicionais subidas na Comunidade Valenciana, em Aragão ou na Andaluzia?
Pois não. Mas volta a Serra de Madrid/Ávila com o alto de Abantos. A dois dias do final da corrida e na véspera do segundo crono, a disputar em Collado-Villalba.
Entram aqui – pelo que li – em contradição os “defensores” das corridas com menores dificuldades, as tais que levarão os corredores – alguns corredores – a “verem-se obrigados” a recorrer a métodos proíbidos. É que são os mesmos que defendem que as corridas não deveriam ser tão violentas que agora peroram contra a falta de dificuldades… que cavem diferenças.
É uma Vuelta muito equilibrada. Talvez a mais equilibrado desde que, em 1997 me estreei no pelotão da Comunicação Social portuguesa que já teve o privilégio de seguir, no terreno, uma Vuelta.
E, com todas as condicionantes que sabemos, a verdade é que, neste momento, tentar fazer previsões de quem é que sairá numa hipotética primeira linha de candidatos como potenciais vencedores… é um exercício académico.
Por isso eu não dou palpites.
Esperemos. Os Lagos marcam sempre algumas diferenças. Depois há o crono de Saragoça e logo a seguir as etapas de Cerler e de Andorra.
Por essa altura, não sei se já haverá candidatos assumidos à vitória final. Tenho é a certeza de que alguns dos nomes que amanhã lerei na Imprensa, findo este ciclo, antes do primeiro dia de descanso, já estarão completamente de fora.
Espero, sobretudo, que seja uma Vuelta sem casos.
Que seja uma corrida que nos ofereça grandes espectáculos… e que ganhe o melhor.
2 comentários:
Só no final da prova se saberá se o percurso era fácil ou difícil e a Volta desde ano é um exemplo disso. A etapa que terminava em Beja seria, teoricamente, uma das mais fáceis mas na prática foi aquilo que se viu, enquanto que a "terrível" chegada à Senhora da Assunção causou menos dificuldades que a anteriormente referenciada.
"O que mata não são as balas mas sim a velocidade a que são disparadas."
Abraço,
Rui Quinta
Caro Rui... não há verdades mais verdades que outras, mas há uma - dentro do expectro de tudo o que envolve uma corrida de Ciclismo - que é incontornável: as dificuldades são os Corredores que as fazem!
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